Estava a ver que o deixava escapar. No way! Piratas das Caraíbas. Puro entretenimento...as i like it. Nem todo o cinema deve ser de difícil digestão. Embora até ache que este piratas têm muita "indirecta". É só prestarem atenção.
A magia do cinema tem esse add: o poder de, ao revermos uma película, apurarmos o nosso entendimento À medida que se a vê repetitivamente, num espaço curto de tempo, até parece que o nosso corpo cresce. Temos a sensação de crescer assim como crescemos quando fomos criança.
Recordo um filme. Sliding doors (1998), baseado em Blind Chance, filme polaco de Krzysztof Kieślowski (1981). Um filme aparentemente banal. Genial. Já visionei o filme uma boa dezena de vezes. Até mais. Por cada revista, cada ideia acrescida surge-me acerca da verdadeira intenção do argumentista. O visionamento sucessivo afia-nos o bisturi.
Este Sliding Doors tem a particularidade de expor dois possíveis desfechos de vida para a mesma pessoa. Esses desfechos irão variar consoante a acção humana e o factor sorte. Este filme ensinou-me muito acerca da fugaz vida, das fugazes oportunidades que nos abraçam num piscar de olhos.
Agora voltando aos piratas:
Exponho esta foto: um barco a navegar pelas dunas de um deserto....hum...é só puxar pelo pensamento. Dêem largas à vossa imaginação. Revejam-me nela. Ponho-me a pensar largamente assim como o horizonte: o que sou? a Duna, ou o Navio?
I love you Pirates! Depp's the greatest as always.
Live life. Some of us don't.
Fantástico site em:
http://disney.go.com/disneypictures/pirates/atworldsend/
sábado, junho 30, 2007
sexta-feira, junho 29, 2007
Quando o Inverno
Há alturas em que me sabe bem sofrer. Ainda sinto o sangue a fervilhar. Troquei Metallica por teatro. Não queiram saber os motivos subjacentes. Nada disso interessa agora. José Luís Peixoto é o autor do crime. O crime da minha noite. Idealizou "Quando o Inverno Chegar" para que a minha alma se despegasse esta noite. Um cenário apaixonante. Um nú integral. Um frio avassalador para que nos envolvéssemos. Uma Beatriz vidrada de paixão.
Parabéns aos actores Nuno Lopes, Beatriz Batarda, Gonçalo Waddington e Dinarte Branco, especialmente este último que me disparou na memória nuances do "nunca mais te esqueceremos" Mário Viegas, não sei se pela expressão.
Um soco no estômago. Mas que sabe a vida.
http://www.teatrosaoluiz.egeac.pt/DesktopDefault.aspx
terça-feira, junho 26, 2007
segunda-feira, junho 25, 2007
Para o que ia
Cinemuerte Opening Act for My Chemical Romance, 2007 June 24
Estava à espera de tudo e de nada. Abracei-me ao palco e deixei correr do meu sangue.
Em 13 anos de pseudo-carreira, confesso que este público foi uma revelação. Ok: pensei para mim "aí está algo de novo..algo que desconhecia". Julgava que estas manifestações, quando apresentadas em televisão, deviam-se muito em parte à manipulação de som e imagem em doses e colocações acertadas. Mas não. A histeria crua, nua e sentida, estava ali, deitada diante de mim...assim como um sol em sonhos a pôr-se no horizonte da vida. Digo-vos que foram muitos os momentos de um "só segundo", aqueles que a minha mente define como eternos. Aqueles que jamais se apagam da nossa memória. Aqueles, que de certo, irão crescer dentro de mim, para me acalentar em paz.
As caras, os braços a puxar pelo céu - uma cortina de emoções.
Recordo toda a crew dos MCR com muita estima. De uma dedicação ímpar. As esquinadas, o stress, a dúvida, a surpresa...
Por volta das 19h00, recordo-me de me ter apercebido para o que ia. Portas encerradas ao público travesso pela demora. Recordo-me da loucura generalizada disposta a tudo. Valia tudo.
Recordo-me de irmos a meio do concerto: apercebo-me da entrega sentida de um público puro, cuja idade ainda não permite caprichar. Sinto que aquela noite é a "minha" noite. A noite com a que mais me identifico. A noite de quem se entrega sem olhar para trás, ou até para os lados. A noite de quem talvez julgue, não ter nada a perder. Não há timbres para preconceitos. Não há ideias feitas. Tudo muito à medida do que sonhei.
Parto-me no tempo e no espaço, sobre o palco. Varro os pedaços, e varro-me para um dia nos reencontrarmos.
Nota final: não há cenário de vida perfeito: lamento ter partido um tripé dos Chemical Romance num daqueles ataques devotados que me definem e que à vista assemelham-me à Juliette Lewis conforme comentado hoje no nosso my space:)
"A vocalista é espectacular, parecia a Juliette Lewis saída do filme Strange Days!"
Adoro este comentário porque este filme está no meu top 5*
sexta-feira, junho 22, 2007
Opening Act for Chemical Romance
Cinemuerte chosen as Opening Act for My Chemical Romance 's sold out gig @ Coliseu dos Recreios June 24.
Playtime
"Vai dando notícias como se isso foi possível..lol"...escrevem-me isto...WTF? Até me considero bastante acessível!
Ok. De um pão alentejano, afogo-me, ao acordar, num cacau quente com pedra de açúcar mascavado. Dobro-me sobre a madeira do meu chão. E sinto. Sinto a firmeza das minhas pernas, Do meu corpo assente sobre elas. Dos meus braços desenhando-se para se perder pelas ruas que não tardam irão levar-me ao colo para um dia de sustento.
Ok. De um pão alentejano, afogo-me, ao acordar, num cacau quente com pedra de açúcar mascavado. Dobro-me sobre a madeira do meu chão. E sinto. Sinto a firmeza das minhas pernas, Do meu corpo assente sobre elas. Dos meus braços desenhando-se para se perder pelas ruas que não tardam irão levar-me ao colo para um dia de sustento.
quarta-feira, junho 20, 2007
Pão alentejano
Uma torrada em pão alentejano amantizada de manteiga primor com sal marinho (não perdoa). Um chá de menta pingado de uma colher de mel e uma casca de lima navegante. O Ritual nocturno da casa.
Um banho, e uma cama. E um "amanhã, é outro dia".*
Um banho, e uma cama. E um "amanhã, é outro dia".*
terça-feira, junho 19, 2007
Me(a)t
???!!!
"Who I'd like to meet:
I would like to meet actors: Pacino, De Niro, Trovolta, Nicholas Cage, Gary Oldman, Tobin Bell, Kate Beckinsale, Edward Norton, Roberto Benigni, Giancarlo Esposito, Morgan Freeman, Jamie Foxx, Denzel Washingtom, and Many other actors. For music, I would like to meet Aaron Lewis, Sully Erna, Lajon, Brian Warner/Marilyn Manson, Cristina Scabbia, Liv Kristine, Sofia Vieira from Cinemuerte, Amy Lee, Shirley Manson, Scott Weiland, David Draiman, Jonathan Davis, members of Massive Attack, Fallon Bowman from Amphibious Assault. Any Vampire that I may have came in contact with in my previous life during the Victorian and Renaissance periods. "
http://www.myspace.com/chittarista
"Who I'd like to meet:
I would like to meet actors: Pacino, De Niro, Trovolta, Nicholas Cage, Gary Oldman, Tobin Bell, Kate Beckinsale, Edward Norton, Roberto Benigni, Giancarlo Esposito, Morgan Freeman, Jamie Foxx, Denzel Washingtom, and Many other actors. For music, I would like to meet Aaron Lewis, Sully Erna, Lajon, Brian Warner/Marilyn Manson, Cristina Scabbia, Liv Kristine, Sofia Vieira from Cinemuerte, Amy Lee, Shirley Manson, Scott Weiland, David Draiman, Jonathan Davis, members of Massive Attack, Fallon Bowman from Amphibious Assault. Any Vampire that I may have came in contact with in my previous life during the Victorian and Renaissance periods. "
http://www.myspace.com/chittarista
Fenix, The Cat
Amada por uns, odiada por outros: as opiniões acerca da versão de "Entre dos Tierras" espantam-me sempre que as leio/oiço.
Surpreende-me a disparidade de opiniões. A disparidade agrada-me. Esta sensação de esquartejamento. Partam tudo, que eu gosto de ver.
Agradecemos a entrevista e review a "Born From Ashes" preparadas pela Fenix Webzine. Enquanto houver Voz, há Vida.
"Uma excelente surpresa e uma pedrada no charco do marasmo musical e cultural do qual padece Portugal actualmente." In post de 17 de Maio de 2007 Fenix Webzine.
http://fenixwebzine.blogspot.com/search/label/Rock
segunda-feira, junho 18, 2007
Vermelho Pecado
Somos adultos. Posso escrever?
Sexta. É de noite. Um convite de sexo entre amigos desperta-me no passado. Não aceito como nunca aceitaria. Não sou eu que queres. Fala-me do meu cheiro. Procuro. Mas não entendo. Quando não entendo, sou eu. Páro. Recuo.
Marquis de Sade
17 anos. Estamos em 1990 salvo erro. Um liceu opressivo. De uma disciplina ofuscante, sombria. Passei 11 anos nesse poço de cultura. Literatura vadia e variada, nomeadamente francesa na ordem do dia. Todos os dias. Para além das grades altivamente enraizadas na terra vermelha, marcaram-me: Baudelaire, Molière, Sartre, Yourcenar, Voltaire, Camus, Flaubert, Mallarmé, Beckett, Ionesco, Victor Hugo, Rimbaud (o meu favorito). Adorava Baudelaire e especialmente Rimbaud.
Embora Beckett nao fosse nacional, era também fascinante. Tinha a sensação que nos inebriávamo-nos do mesmo mundo. Vivia Beckett como cúmplice. Talvez me tivesse ajudado a superar a sensação de obscuridade que ali se vivia.
Imaginem um poço fundo. Muito fundo. Tão fundo, que a luz é mera miragem em ponto de agulha. Imaginem um poço forrado a livros dos séculos 13 a 20. Descansem as vossas pupilas e vejam-me. Revejam-me sentada agachada nesse espaço sombrio.
Lembro-me que a nota máxima que alcançei em literatura francesa foi um 15 dissertando Baudelaire com o afamado "Spleen de Paris". Adianto-vos que um 15 era O Acontecimento. Ainda guardo religiosamente a peça devassada a vermelho pela mão irosa de Mademoiselle Faure.
Entra em cena o Bicho: Mademoiselle Faure reencarna o nosso Marquis de Sade. Uma solitária, La débauche em pessoa, dos seus 30 e poucos anos dispostos a tudo. A TUDO.
Passa por cima da Instituição, altera-nos o programa estipulado para o ano e empreende a saga SADE. Marquis de Sade em 8 meses. A aplicar na prática. Envolve-se com os alunos em troca de notas e insultos. "Vodka? Whisky? Gin, Pedro?". Uns cedem. Outros, estampam-se na palavra "moral". Recordam-se-me os lábios carnudos pintados a vermelho pecado. Os peitos em queda sobre a mesa, a perna dobrada em jeito de puta. Recorda-me tudo. A nossa concordância. A nossa idade. A nossa ingenuidade, a sua valiosa aliada. É a matança de um Candide, ou l' Optimisme. Tudo vale. Tudo se conta. A Verdade e a Não Verdade. A Não Verdade, um novo conceito que adquiro como certa nesta vida. As litradas de Marquis de Sade. Um novo sangue. Passamos a dominar Marquis de Sade. Julgo ter sido essa a vontade do autor: que o dominássemos. As poucas pessoas que me conhecem ficam, de certo, chocadas com algumas das minhas manifestações em matéria de sexo, não práticas, descansem, mas teóricas:) É porque nao conhecem o percurso do ser. Sou sempre muito tolerante com todos. Porque sei que nada é por acaso. Nada. E eu nao sou por acaso. Sou porque fui.
Mando o amigo à fava. E, estampo-me em moral.
Sexta. É de noite. Um convite de sexo entre amigos desperta-me no passado. Não aceito como nunca aceitaria. Não sou eu que queres. Fala-me do meu cheiro. Procuro. Mas não entendo. Quando não entendo, sou eu. Páro. Recuo.
Marquis de Sade
17 anos. Estamos em 1990 salvo erro. Um liceu opressivo. De uma disciplina ofuscante, sombria. Passei 11 anos nesse poço de cultura. Literatura vadia e variada, nomeadamente francesa na ordem do dia. Todos os dias. Para além das grades altivamente enraizadas na terra vermelha, marcaram-me: Baudelaire, Molière, Sartre, Yourcenar, Voltaire, Camus, Flaubert, Mallarmé, Beckett, Ionesco, Victor Hugo, Rimbaud (o meu favorito). Adorava Baudelaire e especialmente Rimbaud.
Embora Beckett nao fosse nacional, era também fascinante. Tinha a sensação que nos inebriávamo-nos do mesmo mundo. Vivia Beckett como cúmplice. Talvez me tivesse ajudado a superar a sensação de obscuridade que ali se vivia.
Imaginem um poço fundo. Muito fundo. Tão fundo, que a luz é mera miragem em ponto de agulha. Imaginem um poço forrado a livros dos séculos 13 a 20. Descansem as vossas pupilas e vejam-me. Revejam-me sentada agachada nesse espaço sombrio.
Lembro-me que a nota máxima que alcançei em literatura francesa foi um 15 dissertando Baudelaire com o afamado "Spleen de Paris". Adianto-vos que um 15 era O Acontecimento. Ainda guardo religiosamente a peça devassada a vermelho pela mão irosa de Mademoiselle Faure.
Entra em cena o Bicho: Mademoiselle Faure reencarna o nosso Marquis de Sade. Uma solitária, La débauche em pessoa, dos seus 30 e poucos anos dispostos a tudo. A TUDO.
Passa por cima da Instituição, altera-nos o programa estipulado para o ano e empreende a saga SADE. Marquis de Sade em 8 meses. A aplicar na prática. Envolve-se com os alunos em troca de notas e insultos. "Vodka? Whisky? Gin, Pedro?". Uns cedem. Outros, estampam-se na palavra "moral". Recordam-se-me os lábios carnudos pintados a vermelho pecado. Os peitos em queda sobre a mesa, a perna dobrada em jeito de puta. Recorda-me tudo. A nossa concordância. A nossa idade. A nossa ingenuidade, a sua valiosa aliada. É a matança de um Candide, ou l' Optimisme. Tudo vale. Tudo se conta. A Verdade e a Não Verdade. A Não Verdade, um novo conceito que adquiro como certa nesta vida. As litradas de Marquis de Sade. Um novo sangue. Passamos a dominar Marquis de Sade. Julgo ter sido essa a vontade do autor: que o dominássemos. As poucas pessoas que me conhecem ficam, de certo, chocadas com algumas das minhas manifestações em matéria de sexo, não práticas, descansem, mas teóricas:) É porque nao conhecem o percurso do ser. Sou sempre muito tolerante com todos. Porque sei que nada é por acaso. Nada. E eu nao sou por acaso. Sou porque fui.
Mando o amigo à fava. E, estampo-me em moral.
Truly
Há fins de semana, que mais parecem início de semana. Fins de quê? São bombas de emoção.
Há fins de semana que não se esquecem. Marcados por emoções ao rubro.
Para todos, senti que era um virar de página e que os tocou tanto quanto me tocou.
Fever, foi inesquecível. O Fernando Matias foi quem mais me marcou porque me identifiquei logo com a "espécie". Já o referi: somos uma espécie rara. Pelas melhores e piores razões. Somos sangue da terra que treme para que todos oiçam o gemido da nossa dor, do nosso amor, que tanto se confundem sem deixar rastos para o vosso claro entendimento. Curiosamente, o fim de semana foi de reencontros em situações estranhas. Reencontrar a Rosário: uma estagiária que conhecera há cerca de 4 anos. Tinha-lhe perdido o rasto. Quando me viu, nem queria acreditar: somos amigas de um amigo comum há largos anos sem sabê-lo. E mais: não me imaginava como sou. A temática das aparências a vir ao de cima, como sempre.
O concerto de Fever foi um marco. Acompanho a banda há largos anos, e senti que o passo foi dianteiramente gigante. Mas claro, enquanto suspeita que sou, filha da Casa RP (Raging Planet), páro aqui, convidando-vos a vê-los quando oportuno.
Outro reencontro: Teatro Maria Matos para assistir a uma peça de teatro que me espigou a vista de emoção. Encontro na direcção de luzes do Maria Matos, o "Marinheiro", amigo de longa data da Team NUA. Nem queria acreditar. Recordo-me dele nos anos 90. Vivia a maior parte do tempo em submarinhos decadentes da Marinha portuguesa, no melhor que se podia arranjar naquela altura. Contava-nos histórias arrebatadoras, em parte sobre a insegurança do equipamento. Da água para a luz, é, de certo, um longo e sentido caminho. Virar costas ao mar.
Para arrematar, noite simplesmente gargalhuda perante a assistência de um Hard Rock Café ao som dos 69 degrees. Um homem dos seus 60 e tal anos numa dança estranha mas envolvendo-me de espanto. Nunca vira tal ....tal ritual. Pareceu-me um ritual. O Ritual de um homem que se presta a entrar na terceira idade. Que nega a decadência, apostando numa postura só por si decadente mas nobre. Um misto de excessiva segurança, tolice genuína e de "Who cares"! Ou seja: a truly Rock'n Roll Man! Por uma noite claro.
Há fins de semana que não se esquecem. Marcados por emoções ao rubro.
Para todos, senti que era um virar de página e que os tocou tanto quanto me tocou.
Fever, foi inesquecível. O Fernando Matias foi quem mais me marcou porque me identifiquei logo com a "espécie". Já o referi: somos uma espécie rara. Pelas melhores e piores razões. Somos sangue da terra que treme para que todos oiçam o gemido da nossa dor, do nosso amor, que tanto se confundem sem deixar rastos para o vosso claro entendimento. Curiosamente, o fim de semana foi de reencontros em situações estranhas. Reencontrar a Rosário: uma estagiária que conhecera há cerca de 4 anos. Tinha-lhe perdido o rasto. Quando me viu, nem queria acreditar: somos amigas de um amigo comum há largos anos sem sabê-lo. E mais: não me imaginava como sou. A temática das aparências a vir ao de cima, como sempre.
O concerto de Fever foi um marco. Acompanho a banda há largos anos, e senti que o passo foi dianteiramente gigante. Mas claro, enquanto suspeita que sou, filha da Casa RP (Raging Planet), páro aqui, convidando-vos a vê-los quando oportuno.
Outro reencontro: Teatro Maria Matos para assistir a uma peça de teatro que me espigou a vista de emoção. Encontro na direcção de luzes do Maria Matos, o "Marinheiro", amigo de longa data da Team NUA. Nem queria acreditar. Recordo-me dele nos anos 90. Vivia a maior parte do tempo em submarinhos decadentes da Marinha portuguesa, no melhor que se podia arranjar naquela altura. Contava-nos histórias arrebatadoras, em parte sobre a insegurança do equipamento. Da água para a luz, é, de certo, um longo e sentido caminho. Virar costas ao mar.
Para arrematar, noite simplesmente gargalhuda perante a assistência de um Hard Rock Café ao som dos 69 degrees. Um homem dos seus 60 e tal anos numa dança estranha mas envolvendo-me de espanto. Nunca vira tal ....tal ritual. Pareceu-me um ritual. O Ritual de um homem que se presta a entrar na terceira idade. Que nega a decadência, apostando numa postura só por si decadente mas nobre. Um misto de excessiva segurança, tolice genuína e de "Who cares"! Ou seja: a truly Rock'n Roll Man! Por uma noite claro.
sexta-feira, junho 15, 2007
Spiderwoman
"Um homem faz de homem-aranha e quando não faz de homem-aranha tem de pagar as contas;...
Uma peça pelos alunos finalistas da Escola Superior de Teatro e Cinema - Oficina de Criação." In Expresso Cartaz
Hum... este Homem-aranha part-timesco soa-me mesmo bem. Soa-me a mim...sim: quando não faço de Mulher-aranha, pago contas, entro frequentemente em falência técnica, mas ok...é uma alegria. Bora conhecer estas 8 mulheres e essa promissora réplica de mim!
EXERCÍCIOS DO FUTURO
Sala Principal do Teatro Municipal Maria Matos em Lisboa.
8 Mulheres e 1 Homem-aranha |13 a 17 de Junho|de 4ªf a Sábado às 21h30, Domingo às 17h
Entrada Gratuita
Reservas pelo 218 438 801
http://www.teatromariamatos.egeac.pt/DesktopDefault.aspx
Uma peça pelos alunos finalistas da Escola Superior de Teatro e Cinema - Oficina de Criação." In Expresso Cartaz
Hum... este Homem-aranha part-timesco soa-me mesmo bem. Soa-me a mim...sim: quando não faço de Mulher-aranha, pago contas, entro frequentemente em falência técnica, mas ok...é uma alegria. Bora conhecer estas 8 mulheres e essa promissora réplica de mim!
EXERCÍCIOS DO FUTURO
Sala Principal do Teatro Municipal Maria Matos em Lisboa.
8 Mulheres e 1 Homem-aranha |13 a 17 de Junho|de 4ªf a Sábado às 21h30, Domingo às 17h
Entrada Gratuita
Reservas pelo 218 438 801
http://www.teatromariamatos.egeac.pt/DesktopDefault.aspx
quinta-feira, junho 14, 2007
Portões de Dó
Praz-me sempre quando alguém me recorda dos tempos dos NUA. Curioso: hoje apercebo-me que criou as suas raízes e que não tende a desaparecer. Entrando no WC de um restaurante sito no Restelo, em curso de festa de anos. Cumprimento e ela diz-me: "eras dos NUA. E cheguei a ver-vos ao vivo". NUA: uma história de vida. Uma escola de vida. As horas passadas nos corredores de um conservatório calado pela madrugada solteira. Éramos novos. Fugíamos de tudo. Nos primeiros anos, fugíamos do "Beethoven" vulgo fantasma do Conservatório Nacional de Lisboa, que habitava a sala fantasma:) Gravámos entre a sala de cinema, e os corredores da escola, a nossa primeira demo: "Nas portas de Hadés". Éramos assumidamente metal-góticos. (Mudei muito...). As portas de Hadés e a Encruzilhada, ambas as demos cantadas então em português e com pré produção com material "emprestado" pelo Estado (adormecido) português. Era assim que eu visionava a nossa intrusão nocturna no Conservatório que se entregava de corpo e alma aos nossos sonhos. Tenho imensas mas imensas saudades desse tempo vadio. Embora, prefira a calma dos dias que correm. O acesso ao Conservátorio de Lisboa pela madrugada fazia-se legalmente. Sem partir portas. Apenas compactuando com o privilégio. Mais tarde, quando o Estado passou a contratar serviços de segurança privada, a coisa complicou-se. A magia parou-se no tempo. O segurança que ali criara raízes duvidava: confundia-nos com o "Beethoven". Era um fartorte de rir. E nós confundíamos os nossos passos com as correntes de ar dos corredores sombrios, abismais que percorriam a nossa pele, como se tentassem rasgar-nos a pele, de medo, e intrusarem-se nos nossos corações sonâmbulos. A vantagem para músicos amadores que éramos, de usufruir de um Conservatório, é como podem imaginar o acesso a todo o tipo de instrumentos, acessórios, maquinarias, etc...salas de dança, teatro, régies...enfim tudo a que, supostamente, deveríamos ter direito. Porque não criar um all access neste sentido? Um santo dia para interessados, de acesso livre ao Conservatório.
Abençoado privilégio a que prefiro intitular de Pirata, filho da Rosa, que nos abriu os portões de Dó durante cerca de 7 anos. Abençoados portões que um dia fecharam-se em segredo para todo o sempre.
Ficámos de fora. Quando passarem pela Rua dos Caetanos, reparem nas paredes que circundam o Conservatório e talvez por lá nos reencontrem.Insígnias de Sexo Oposto que deram origem em 1991 a NUA.
Um beijo à equipa NUA ( Caveirinha, Carla C, Vítor "Luzes", Pedro S., Mário S., Paulo A., João Va., João Vi, Bruno S., Zé, Filipa, Sal, Marinheiro).
Abençoado privilégio a que prefiro intitular de Pirata, filho da Rosa, que nos abriu os portões de Dó durante cerca de 7 anos. Abençoados portões que um dia fecharam-se em segredo para todo o sempre.
Ficámos de fora. Quando passarem pela Rua dos Caetanos, reparem nas paredes que circundam o Conservatório e talvez por lá nos reencontrem.Insígnias de Sexo Oposto que deram origem em 1991 a NUA.
Um beijo à equipa NUA ( Caveirinha, Carla C, Vítor "Luzes", Pedro S., Mário S., Paulo A., João Va., João Vi, Bruno S., Zé, Filipa, Sal, Marinheiro).
segunda-feira, junho 11, 2007
Tanto
11 da noite. O maldito refrão acimentou-se no crâneo. Criou-se o molde. Resta-me definir a granulagem certa.
Compor é um processo doloroso. Expurga-se-nos a alma sobre a melodia.
Apetece-me tanto, mas tanto...partilhá-la convosco. Mas não devo.
Compor é um processo doloroso. Expurga-se-nos a alma sobre a melodia.
Apetece-me tanto, mas tanto...partilhá-la convosco. Mas não devo.
Seres de um segundo
Uma tarde na praia. Meia lua de areia a sorrir para o mar. O nosso mar. As cores, o afia. Os teus olhos nos meus. Os nossos olhos em busca. "Tens coração?" Respondo-lhe de cima abaixo. Rasgo-lhe o sorriso como se lhe rasgasse o coração. Pintam-se-lhe estrelas e caracóis de mar, no cabelo vadio. Abraço uma. Abraço a outra. Sinto que as abraço, num sustenido segundo, para a eternidade. Mira-me as pedras do cinto. Fisga-me a vista enquanto troco razão com um adulto. Arpam-se-me as suas mãos ao cinto puxando-me da razão. E claro, rendo-me aos seres de um segundo. Aos seres de um segundo.
sábado, junho 09, 2007
Materna 1ª Parte- A Queda
Vamos entrar nas profundezas do meu passado. O Tiago dizia-me: "escreve um livro. É best-seller!". O Tiago diz-me agora: "escreve uma enciclopédia! Best seller!". Não acredito que a minha família seja muito diferente de tantas outras espalhadas pelo mundo, porque acredito que o que de facto existe são submundos a que nem todos têm acesso.
Vou começar hoje pela família materna. A mais dark de todas. A família paterna é celestina, pelo que conjugada com a anterior, deu-nos um mix fantástico.
Guardo as fotos do Instituto de Medicina Legal da Universidade de Coimbra. As ossadas do meu avô: ossadas agraciadas pela indigência dos lobos da mata de Mação. Sim, o meu avô foi...o que estão a pensar. Estão? Estão a seguir. Espero que sim. Desaparecido num enigmático período de 4 anos. Única pista: um táxi tê-lo-á levado até à Mata de Mação. Dizia-se perseguido. Pagou uma nota para que o motorista nada contasse, nomeadamente, onde o deixara. Dizem que pagou pelos pais. Pagou o preço de quem se atreve a mexer no que não deve. Mas claro, quer-se sempre mais. Era hábito, os pais, meus bisavós, recorrerem a práticas obscuras: enterro de galinhas vivas, são ciprianos e afins. Situações que naquela altura com certeza vinham substituir um CSI em prime time. Tinham perto de 70 anos. Morreram ambos queimados pela fogueira que os adormecia ao deitar do dia. Morreu ela primeiro. Diz-se que o meu bisavô, desgostoso também adormeceu desvanecendo-se na fogueira à semelhança da sua cúmplice. O Filho acabara com igual destino.
Há quem morra a levantar vôo e há quem morra em queda.
Vou começar hoje pela família materna. A mais dark de todas. A família paterna é celestina, pelo que conjugada com a anterior, deu-nos um mix fantástico.
Guardo as fotos do Instituto de Medicina Legal da Universidade de Coimbra. As ossadas do meu avô: ossadas agraciadas pela indigência dos lobos da mata de Mação. Sim, o meu avô foi...o que estão a pensar. Estão? Estão a seguir. Espero que sim. Desaparecido num enigmático período de 4 anos. Única pista: um táxi tê-lo-á levado até à Mata de Mação. Dizia-se perseguido. Pagou uma nota para que o motorista nada contasse, nomeadamente, onde o deixara. Dizem que pagou pelos pais. Pagou o preço de quem se atreve a mexer no que não deve. Mas claro, quer-se sempre mais. Era hábito, os pais, meus bisavós, recorrerem a práticas obscuras: enterro de galinhas vivas, são ciprianos e afins. Situações que naquela altura com certeza vinham substituir um CSI em prime time. Tinham perto de 70 anos. Morreram ambos queimados pela fogueira que os adormecia ao deitar do dia. Morreu ela primeiro. Diz-se que o meu bisavô, desgostoso também adormeceu desvanecendo-se na fogueira à semelhança da sua cúmplice. O Filho acabara com igual destino.
Há quem morra a levantar vôo e há quem morra em queda.
sexta-feira, junho 08, 2007
D-Day
A Day in a Day.
Recordo-me dela.
Lembro-me da postura firme de Marta Ferreira. São poucas as mulheres que se aventuram neste meio. Como tal, sinto sempre uma certa cumplicidade. Uma cumplicidade discreta, mas marcante.
Senti maior cumplicidade, ao folhear um Correio da Manhã desbravado no balcão de café, quando li: "mãe de duas crianças adoptadas". Desculpem, mas deveríamos era ter todos vergonha na cara, porque a cada dia que passa, respiramos deste ar sem querer partilhá-lo.
O coração que pára, respira profundamente para todo o sempre, no meu pensamento.
Recordo-me dela.
Lembro-me da postura firme de Marta Ferreira. São poucas as mulheres que se aventuram neste meio. Como tal, sinto sempre uma certa cumplicidade. Uma cumplicidade discreta, mas marcante.
Senti maior cumplicidade, ao folhear um Correio da Manhã desbravado no balcão de café, quando li: "mãe de duas crianças adoptadas". Desculpem, mas deveríamos era ter todos vergonha na cara, porque a cada dia que passa, respiramos deste ar sem querer partilhá-lo.
O coração que pára, respira profundamente para todo o sempre, no meu pensamento.
quinta-feira, junho 07, 2007
quarta-feira, junho 06, 2007
With Love
Tostada
Homenagem de André Gonçalves de Melgaço.
Parece-me que a tua homenagem é moonspelliana. Mas ok. Tu dizes que estou ali no meio. Uma migalha sabe sempre bem. E tostada pela tua amizade, melhor me sabe:)
Vou-me agarrar a uma mão cheia de rúcula com requeijão e a uns novos temas em composição. Bom feriado a todos. *
P.S.: adoro migalhas pelo seu atrevimento de se deixarem para trás quando o pão voa:)
Perfect solutions
Resolvido. Podem aceder ao meu my space, deprovido de alguns pormenores de que tive de abdicar para que não afectasse o acesso. Tudo requer sempre algum sacrifício. Assim como a conquista da felicidade requer abstermo-nos em parte dela. I do not have perfect solutions.
*
*
Espaço de Paciência
Peço-vos o favor de terem alguma paciência em relação ao acesso do meu my space. Estou a par dos problemas que o meu espaço vos tem colocado. O acesso crasha os pc's. Possivelmente, terei de migrar para outros céus:) *
domingo, junho 03, 2007
Câmara de Sonhar
Prosseguem as gravações de "Underwater". Uma golada de água clorada pela boca, narinas e afins.Gargalhada geral na minha banheira: não me recordo de tamanha gargalhada a três, perdão a 4, que a Câmara de sonhar também se passou...não sei se foi de mim, de mim, ou de mim. Presumo que o making of vai ser um sucesso:)
Pessoalmente falando, foi um "ganda" banho.
Pessoalmente falando, foi um "ganda" banho.
Full House
Fantástico: ouso escrever. A Brigada encosta-me na A5. O encosto que já previa e de que já me tinham avisado poder vir a acontecer. Um encosto fabuloso de uma brigada estonteante. Documentos? Não trago. Seguro? Sem selo. Retrovisor? Foi-se. Para rematar: inspecção? Também se foi. Cordiais. Me too. Sempre. Quem não deve, não teme. Não acho que deva. O carro afinal era emprestado. E a consciência de o conduzir, estava sim bem presente, bem mais presente do que muitos dos carros que ali passavam por nós, todos eles aparentemente regulares, e que certamente muitas vidas hão de levar. Assim como as pessoas. Todas aparentemente conscientes.
Deitadas as cartas na mesa, isto é o reflexo da minha consciência a luzir no veículo multi-equipado da brigada, só me restava aceitar o "Full House" desta jogada de Poker a que me sujeitei assim que pisei o alcatrão. Como tudo estava perdido, ou ganho, achei por bem explicar o porquê de estar ensopada a caminho de Lisboa Centro às 9 da manhã. "Caros agentes, estivemos a gravar um vídeo", e no despertar de palavras tais como "Cinemuerte" e "Stuck in a Moment", e especialmente "Moonspell" inicia-se a comunhão dos seres estranhos que habitam na escuridão do alcatrão. Dizem-me: "Claro, os Moonspell sao mundialmente conhecidos !". Confessam-se: "nós também somos seres humanos". Conhecem Kharma (familiarmente), Dr. Salazar. Seguem à descoberta, parecendo-me a mim ter reencontrado os tais piratas de que há pouco vos falava. Esqueço-me de tudo. Ofusco as vestes. Querem tudo. Querem saber. Concertos, sites, tudo. Querem sonhar, descolar daquele alcatrão. Agarro-lhes os corações e ponho-me a voar.
Deitadas as cartas na mesa, isto é o reflexo da minha consciência a luzir no veículo multi-equipado da brigada, só me restava aceitar o "Full House" desta jogada de Poker a que me sujeitei assim que pisei o alcatrão. Como tudo estava perdido, ou ganho, achei por bem explicar o porquê de estar ensopada a caminho de Lisboa Centro às 9 da manhã. "Caros agentes, estivemos a gravar um vídeo", e no despertar de palavras tais como "Cinemuerte" e "Stuck in a Moment", e especialmente "Moonspell" inicia-se a comunhão dos seres estranhos que habitam na escuridão do alcatrão. Dizem-me: "Claro, os Moonspell sao mundialmente conhecidos !". Confessam-se: "nós também somos seres humanos". Conhecem Kharma (familiarmente), Dr. Salazar. Seguem à descoberta, parecendo-me a mim ter reencontrado os tais piratas de que há pouco vos falava. Esqueço-me de tudo. Ofusco as vestes. Querem tudo. Querem saber. Concertos, sites, tudo. Querem sonhar, descolar daquele alcatrão. Agarro-lhes os corações e ponho-me a voar.
Antídoto do Amor
45 minutos amantizaram as 6 horas que me despertaram na cama que me sabe abraçar. Sigo para a Luz. Sigo para Chelas. O Coração abranda no despertar da baía de Caxias. Desembarcam os piratas. Semeamos os nossos pés na areia, na tentativa de ali criar as raízes dos nossos sonhos. Para que possamos partilhá-los convosco. It's all about sharing a dream. A única dimensão que realmente gera eternidade na nossa passagem por este mundo, se é que este existe. Não importa saber. Importa sentir.
Descalço a nudez dos pés. Coloco-me de frente ao mar que se entrega com a ousadia de que sonho todo o santo dia. A ousadia que me faz feliz...a entrega sentida.
O meu corpo veste-se de ti. O mar dá-me um abraço gelado, mas dá-me o que pode. Cristaliza-se pelo meu peito adentro como um estalo de vida. Basta-me a frieza: faz-me sentir o que sou. A frieza, antídoto do amor, essa doença que estranho.
Descalço a nudez dos pés. Coloco-me de frente ao mar que se entrega com a ousadia de que sonho todo o santo dia. A ousadia que me faz feliz...a entrega sentida.
O meu corpo veste-se de ti. O mar dá-me um abraço gelado, mas dá-me o que pode. Cristaliza-se pelo meu peito adentro como um estalo de vida. Basta-me a frieza: faz-me sentir o que sou. A frieza, antídoto do amor, essa doença que estranho.
sexta-feira, junho 01, 2007
Ilusionária Alegria de Viver
Ensaio a 4 na passada quarta-feira: recordei os bons tempos que nos abraçaram. Desse ensaio, retive a sensação de que as letras de "Born From Ashes" foram pintadas para que as cantasse hoje, com um sentimento distinto. Na esfera do meu ser, revelaram-se visionárias do presente que me aguarda na próxima esquina de vida, na qual possivelmente vou chutar. Um chuto de vida.
Mas voltando ao ensaio, fiquei com a sensação que estou sempre rodeada de gente capaz, inteligente, resistente. A resistência de que vos falo, é a de espírito. A resistência aos valores instituídos pela "ilusionária alegria de viver". A persistência, o companheirismo, pedras raras que trilham o meu caminho em direcção à Verdade.
Um beijo especial ao Tiago Menaia e ao Pedro Inglês, especialmente ao Pedro que connosco, no ensaio, festejou mais um aniversário, num ambiente sórdido, desprovido de ilusão, a não ser o da nossa emoção.
Mas voltando ao ensaio, fiquei com a sensação que estou sempre rodeada de gente capaz, inteligente, resistente. A resistência de que vos falo, é a de espírito. A resistência aos valores instituídos pela "ilusionária alegria de viver". A persistência, o companheirismo, pedras raras que trilham o meu caminho em direcção à Verdade.
Um beijo especial ao Tiago Menaia e ao Pedro Inglês, especialmente ao Pedro que connosco, no ensaio, festejou mais um aniversário, num ambiente sórdido, desprovido de ilusão, a não ser o da nossa emoção.
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