sexta-feira, dezembro 31, 2010

Do Rossio ao rio

Acordar na manhã de 31 é sempre mágico para mim. Passear pela baixa, do Rossio ao rio: os cheiros, os sons, que me trespassam. O homem estátua, pintado de branco a esboçar os segredos do novo ano. Os loucos a contar o passo, os incas e as suas penas, os afro à porta do D. Maria a banharem-se da pouca luz do sol que a chuva ousa estampar; o cigano de chapéu stylish, em pose ímpar. A luz. A luz, como que a promessa de um ano de esperança em que todos felizmente queremos acreditar. As cores iluminadas das mercearias com os seus "pata negra" reserva, o bacalhau bêbado comprazido. Bom ano a todos. Temos novo disco em Janeiro.
Um beijo. Haverá alguma palavra mais forte para que sintam todo o meu amor?