quinta-feira, julho 26, 2007

Teatro do Mar

Para ver "a special one":



http://www.teatrodomar.com/
Teatro do Mar
Daimonion
“Daimonion” assenta numa estrutura cénica com cerca de 9m de altura, alusiva à arquitectura de uma catedral gótica. Multidisciplinar, funde o teatro com o novo circo/ acrobacia aérea, a dança, a música original e as novas tecnologias do vídeo e da imagem de síntese.

O ponto de partida é o mito e a tragédia de Fausto (mais particularmente a obra de Goethe) e a aspiração à vida eterna. Nesta encenação de Julieta Aurora Santos, Mefistófeles e o Espírito são alter-egos de Fausto. O conflito assenta essencialmente nesta dualidade, nas questões relacionadas com as limitações do corpo e a amplitude da alma, as tentações e a busca da iluminação, as escolhas e a consequência das acções realizadas.

Insatisfeito e frustrado, no fim da vida e nos limites do corpo, na consciência da proximidade da Morte, faz um pacto com o demónio. Vende-lhe a alma em troca da juventude e de uma vida de prazeres.


July 12th - Cracow (Poland)July 15th - Gdansk (Poland)
July 26th - Praia de Sta. Cruz (Portugal)
August the 3rd and the 4th - Frankfurt/Main (Alemanha)

segunda-feira, julho 23, 2007

Existentia


Paulo Dobreira

Temos vídeo novo. Underwater. Parabéns ao Paulo Dobreira (Realizador). Formámos uma equipa fantástica, disposta a tudo. As I like it. U Know!
O Paulo fez-me tanto mas tanto rir..que acreditem...as rugas estão cimentadas. Whatever! Mas valeu a Pena.
E eu, Paulo, faço-te chorar...acerto-te no olho, na orelha...what's next...? Falas-me em me atirares de um helicóptero para a próxima viagem...

Espero ter em breve um making of. Sucesso garantido: piqueniques na Pena (com as minhas famosas sandes), a beleza estonteante das flores, o gato fugidio, o confessionário na gruta do frade, a vista deslumbrante do ponto mais alto da Pena para o mar, os vestígios de rituais satânicos, as queijadas, queijadas e queijadas, eu a querer espumar um líquido verde, o Paulo a não querer acreditar, o João de pé aleijado, os encontros às 6 da manhã em Chelas para à Pena chegar em silêncio de Deus, uns incansáveis "Temos Pena", o olhar do turista japonês, a praia do Guincho, a praia do forte de Caxias, os Piratas das caraíbas brasileiros para um episódio do Gato fedorento a fazer-nos concorrência às 7 da manhã de um Domingo, a roupa molhada, o Stop da GNR comigo molhada dos pés à Cabeça na A5, a banheira e o algodão para me obstruir as narinas, a insustentável dor de cabeça a mergulhá-la em água calcificada, as pétalas de rosa com cheiro a peixe por me ter enganado no saco que as guardava e tivera lá antes bacalhau à posta, a roupa à cigano do João, a instalação eléctrica que montámos na sala de ensaio, a cama que fizemos e desfizemos, os panos negros que cortámos, as cordas que atámos, as lampâdas que balancámos, as vezes que me atiraram ao colchão, o torcicolo que conquistei, as incontáveis vezes que mergulhei na maldita banheira cuja água se esgotava estupidamente por falta de tampa, as vezes que vos fiz rir na banheira às altas gargalhadas de chorar e pedir, a pseudo hipotermia no pseudo mar do forte de Caxias, a o Chapéu à Slash do Daniel, o telefone que partimos ao Daniel, as infindáveis idas ao CCColombo já perto da meia noite para o cabelo acordar sedoso no dia seguinte, a lavagem de roupa à 1 da manhã, as viagens de carro com retrovisor caído. That's how we video-shooted it. A kind of undersomething...
Mas simplesmente inequecível e memorável.

E isto tudo, para quê? Para existir.

Penso, logo existo....nã, nã...

"Comecemos na antiguidade. A formulação classica é, na verdade: "o homem é a medida de todas as coisas" Protágoras era um representante, mesmo que em uma posição sui generis, do movimento sofista. Essa sentença é a expressão de um extremo relativismo, segundo o qual, a verdade é determinada pelo ser humano, pela sua capacidade de argumentação. Toda percepção da realidade é um processo que ocorre no sujeito. Assim toda verdade, até mesmo empírica, depende do sujeito cognitivo. A redução da realidade à esfera do humanamente perceptível é clara em sua tese, que a tangente corta um círculo em mais de um ponto, contrariando assim a geometria clássica. Também as normas morais são relativas: o homem é medida da ética.
A sentença "Penso, logo existo" de Descartes tem muita semelhança com o dito de Protágoras. Em busca de uma verdade última e irrefutavel, Descartes retoma um pensamento de Sto. Agostinho (si fallor sum: se erro, existo) e e constroi toda uma filosofia a partir desta base segura. Mesmo que todos os conhecimentos sejam inseguros, uma coisa é absolutamente certa: que eu existo. Mesmo que eu me engane ao pensar que 2 +2 =4, o simples fato de EU estar enganado prova que Eu existo, pelo menos enquanto ser pensante: res cogitans. A grande semelhança com Protágoras é clara: o Sujeito epistêmico, o sujeito enquanto ser cognitivo, é tomado como base do conhecimento. Mas existe uma diferença fundamental: Protágoras tem uma pretensão metafísica. A realidade como construcao do ser humano, enquanto Descartes tem uma pretensão apenas epistemológica: o conhecimento da própria consciência como fundamento para o conhecimento (e não como construção da realidade).

Dr. Phil. Guido Imaguire"

Os porquês

A Michelle Pfeiffer ensinou-me mais um pouco acerca da dignidade humana. Sei que era um filme. Sei disso. Melhor ainda. O elixir da idade, da velhice. Revejo-me numa manhã de Domingo entre idosos e sinto-me bem. Muito bem. Como se sempre pertencera àquele submundo. O mundo dos que estão às portas de tudo ou nada.
Pouco se fala deles...mas eu falo. E sei que estão a ler. Há uns dias, trocava palavras, ideias com o José (Luís Peixoto) autor do Àmanhã (no Teatro Meridonial /Lisboa até 29/07), peça de teatro que toca em aspectos como a temática da terceira idade. Já pensaram, se tudo correr bem (mal), vamos viver a idade dos esquecidos? A idade dos não porquês. E porque não porquês? Porque é que os porquês só cabem aos pequenos? As certezas matam-nos.
Recorda-me a minha avó: já perto do último ano de vida, surpreendia-a de lágrima no recanto do olho. Essa lágrima, é A Lágrima. A única que merece ser.

Meia

http://www.rammstein-portugal.org/forum/viewtopic.php?t=265&postdays=0&postorder=asc&start=30&sid=6d229c6efc9f7d20cd8671a4d345d718

Fui-me lembrando de umas bandas jeitosas portuguesas:
Orgasmo - http://www.myspace.com/orgasmoband Já os vi ao vivo, são engraçados!
The Vicious Five - http://www.myspace.com/theviciousfive Já vi ao vivo também, e rulam de caraças.
Cinemuerte - http://www.myspace.com/cinemuerte Também já vi ao vivo lol, a gaja é meia maluca no palco.
Trinta e um - http://www.myspace.com/trintaeum É muito porreiro

Bem, se é meia...já vamos com sorte...

domingo, julho 22, 2007

Sunday



Sunday...

A

A importância de uma boa Amizade.
Antevejo sempre uma boa Amizade à semelhança de um Amor.
O Amor: tenho esta visão muito própria, confesso que talvez não certeira, dissonante da vontade massificada e simplista dos seres na sua generalidade. Mas não falarei dela, porque é uma visão intimista.
Uma boa amizade requer confiança, sentido de justiça. Cedência. Entrega. Um especial cuidado para não nos perdermos e não te perder.
Tenho este feeling que a amizade é tão tabu quanto o sexo. Vive-se. Mas sobre o conceito, pouco se fala claramente. Nestes últimos tempos, fez-se algum filme sobre o valor da amizade? Se bem me recordo...amizade só em velhíssimos westerns à Wayne num "salve-se quem puder. Apache à vista!" O Amor esse sim, é repescado a torto e a direito. Banalizado. Enfim...vivi um grande Amor. Mas não o revivi em nenhum dos filmes que vi.

Enfim, como diria uma boa amiga: too much confusion around here:) Próprio de mim.*

sábado, julho 21, 2007

quarta-feira, julho 18, 2007

Bem' Mal

Lapa to Santos , 23h30, caminhada pós ensaio com o João. Sabe-nos bem. Dançamos os pensamentos pelas finas ruas da Lapa. Sempre: a mitralhadora, e os olhares afinadamente esgueirados. Traçamos planos, embebidos de notas, harmonias, sonhos. Chegamos. Entramos num daqueles ...(sei lá) ..o Foxtrot. Farta de bares e porcarias afins, lá me convenço e entro, por uma boa causa. Os anos de uma grande amiga. Caipiroska marada...recuso-me a amá-la. Beurk! Dou-lhe apenas um beijo torto. O que merece. Simplesmente o que merece.
E dou de caras com o famosíssimo Velho do Restelo. A boa-nova do dia:)
Episódio infeliz para um " E esta é a Sophia". A minha veia capricorniana a vir ao de cima. Uma reacção revestida a pudor. O meu ascendente Caranguejo investido na tolerância.
Táxi, together. TT. The Tea time: rest.We rest in Peace. Separamo-nos para amanhã vos fazer sonhar.
Um sentido "obrigada" para a review a "Born From Ashes" assinada pela Metal Heart deste mês que me fez um Bem 'Mal. Achei-a por acaso, hoje, no Colombo, em estado de espera, a queimar tempo. Não fazia a mínima ideia de que se tinha escrito memória a Cinemuerte.
Um beijo especial ao Miguel. Desculpa: o teu apelido não embarcou nos veios da minha memória. Mas, embarcou, sim, a tua imparidade, o bem mais precioso da nossa humanidade.

domingo, julho 15, 2007

As cortinas

Grândola. No pictures. Apenas, conto com a vossa imaginação. Um público tão quente quanto o clima da tarde. Um Raven Claws (/Moonspell), com o qual me confundo. Adoro cantá-la porque sou eu. Nela, me revejo, sem tirar, nem pôr. Por vezes, deito-me nas camas. As cortinas fazem-se à dança. Esqueço o que sou amanhã. Diluo pela noite. Na dor da branca noite. Nos lençóis que murmuram segredos nos deslizes de anca. Sinto-me a terra a arder quando o pensamento me bate violentamente. Desfaço-me em partes como um pão quente para vosso alimento. Sinto que sou a migalha, a crosta e o sustento. Amo-me. Amo cada pedaço. Amo-vos violentamente. Mas o que sinto no supremo pensamento, é.

sexta-feira, julho 13, 2007

Nós, os vultos

Bora dialogar o hoje...

Apresentação da obra "Diálogo de Vultos" de Fernando Ribeiro na Fnac Chiado pelas 19h00.

"Diálogo de Vultos , o novo livro de poesia de Fernando Ribeiro, líder dos Moonspell, é apresentado oficialmente... (13 de Julho) por Bárbara Guimarães na FNAC do Chiado, em Lisboa, às 19h00. No domingo (dia 15, às 17h30), o livro será também apresentado na FNAC do Algarve por Rita Baleiro, da Universidade do Algarve, e na próxima semana é a vez de as lojas de Santa Catarina (Porto) e Coimbra darem as boas vindas à nova aventura poética de Fernando Ribeiro (dias 20, às 18h30, e 21, às 21h30, respectivamente).

Fernando Ribeiro, vocalista e letrista dos Moonspell, já vai no terceiro livro de poesia. Diálogo de Vultos está disponível nas lojas e sucede a Como Escavar um Abismo , de 2001, e a As Feridas Essenciais , editado em 2004. O primeiro livro de ficção de Ribeiro vai chamar-se O Bairro das Pessoas e já está em fase de escrita. Quanto à carreira musical, o músico encontra-se a preparar o primeiro DVD dos Moonspell e a ultimar o oitavo álbum de estúdio da banda." In Blitz 2007

terça-feira, julho 10, 2007

Pussy party

I need...
Um espanta gatos. Adoro gatos, mas uma invasão de gatos requer uma capacidade de entendimento de que não disponho. Principalmente atendendo aos efeitos secundários. Entram-me pela sala de ensaios, defecam etc...enfim uma pussy party...e acabo tipo gata...maluka mesmo com a troupe!
Adoro-os e não os pretendo matar como alguém já me sugeriu... como é possível, alguém ter-me pronunciado essas palavras? Põe veneno...
Alguma vez, os mataria?? Fazem-me tanta companhia especialmente pela noite tardia, quando descanso o pensamento e entrego o corpo a tudo o que me rodeia no Refúgio: as minhas flores, a minha palmeira, o meu pessegueiro, e os Cats!

Wild Rock



Moonspell July 07 2007 - Waldrock, Burgum

O primeiro registo está estupendo:)

segunda-feira, julho 09, 2007

O puto' Embaixador

Roménia. Embaixada da Roménia. Estive na Embaixada em duas ocasiões especiais. A primeira a convite da Stella. Espero que ela me encontre um dia. Anseio por esse dia, porque a Stella era uma miúda muito especial. Uns olhos abismais de se quebrar a direito num azul de uma pureza também ela especial. Guardo ainda uns versos da Stella. Éramos muito close. Ela pouco expressava o português. Falávamos meio francês, meio inglês. Umas pátrias-mix.
Entrada segunda - sem convite: o filho do embaixador, dos seus perto de 4 anos de idade, abre-me o portão eléctrico da embaixada, em resposta ao motor em falha. Vivíamos tempos analógicos. Precisava de um telefone. Carro low-batery. Um golf negro com uma tiras douradas a rasgar sorrisos nos anos 80, especialmente o sorriso do puto' Embaixador. Recordo-me de pisar pátria alheia. Recordo-me do segurança a rasgar medo pelo piso. "Vistú? Vistú (Visto)! Ã senhora no põde entarar sem vistú. Este é espaciú roméne". O puto lá se foi triste, abraçado à bola como se abraçasse o mundo. Talvez o abraçara. A mim, abraçou-se. O puto'embaixador!

Star-Week

Mas isto interessa a alguém? Por isso, apaguei. Que miséria de post. Que foleirice! Nem a mim, interessará. Dupla foleirice. Tripla foleirice, "foleirar" sobre foleirada.Bah!

22

Acordei. Sonhei com o número 22.
Sempre 22. 22h22 minutos. Sempre 22.

sábado, julho 07, 2007

[Prithpal Rajput]



Escrevem-me: "Asian Dub Foundation, mais logo?" Declino. Mas aceito, pouco depois.
E dou por mim, de botas empoeiradas, de costas para o mar e a noite ao luar, de caras com o Cyber [Prithpal Rajput]. Belos olhos. Os olhos dizem-nos o mundo.
Falámos de espiritualidade. "Fashion thing", he says. People was talking about tripping to India to reach spirituality in its purety.
"Bullshit", I said. Spirituality we have it- if we have it(!)- in our hearts. That's where we can make life rebornt. Cyber's eyes wide opened : we started to talk about life. Simple life, common days for unusual people, star people.

Aparece-me o Makoto (If Lucy fell) e dou por mim perante "um nunca antes visto": um excelente entertainer a desempenhar uma excelente técnica de som para uns putos que se atreveram a pisar o palco da Musa de Carcavelos.
Bye Cyber.
Enquanto os Asian Dub Foundation andavam à turra. A Fashion thing. E a Polícia à solta.

A entrada de Cyber para os Asian Dub F tem a sua piada. Deriva da troca de malas num aeroporto num vôo de regresso à ìndia:)

sexta-feira, julho 06, 2007

Pseudo-miúdas

Vou ao poço e já volto. Em busca de água fértil - ideias para os tempos que se avizinham difíceis para uma pseudo-miúda em busca de tudo, igual a nada.
Gostava de vos escrever no presente. Até já.

Opening act for MCR @ Coliseu dos Recreios

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Opening act for MCR @ Coliseu dos Recreios

O que se arranja:)

terça-feira, julho 03, 2007

Daemonivm

Nem sei bem o que vos diga. Temos tido esta corrente humana a injectar-nos do seu sangue. "Without You, I am nothing"...Placebo's impacts.



http://abcdemonium.blogspot.com/

domingo, julho 01, 2007

Live Free or Die Hard




A saga continua: o meu disco rígido continua a ser o ente mais querido da curiosidade alheia. Acreditem que podem aceder a tudo. Quem não deve, não teme. Tenho realmente muita matéria interessante, aparentemente. Porque a matéria mais valiosa repousa neste espírito que vos lê todo o santo dia quando me poêm a vista em cima:) A essa, nunca poderão aceder sem o meu consentimento.
Curiosamente, e no seguimento da temática da invasão de privacidade pelo acesso a computadores privados, visionei recentemente um filme que adorei. Live Free or Die Hard Como já referi, adoro filmes de puro entretenimento. E desculpem se vos choca, mas adoro cenas de porrada (embora sofra como se a levasse), de carros a voar, helicópteros a esvoaçar, Bruce Willis e afins a sangrar e a esboçar aquele sorriso tão próprio.
O Bruce recorda-me sempre o meu pai. Fisicamente e na loucura. O meu pai pertence ao protótipo Bruce Willis em Die Hard. O que às vezes torna a vida um pouco mais agitada do que a vida de um comum mortal. Tem muita piada. É assustador. Mas tem muita piada e faz dele um ser inolvidável. Muito ausente, mas sempre presente pela expressão de carácter que marca ao passar nas nossas vidas.

Voltando ao filme. Excelente. Aconselho a todos os amantes do género. O filme tem cenas brutais. E não se esqueçam. O cinema é para sonharmos. Não me venham com a tanga "mas aquilo na realidade, seria impossível...!".
Live free:)

http://www.livefreeordiehard.com/

Type O'Night



Memory of a Type O' Night. 27 Jun 2007
Always in my blood, no matter what people say.

Virtual Rock



"VR - Qual a maior barraca que aconteceu aos Cinemuerte?
SV - Está prevista, mas ainda não aconteceu."



In Virtual Rock, Cinemuerte - "Famous Last Word" - entrevista disponível na edição do próximo mês ou on-line em:

http://dotcom-online.blogspot.com/