domingo, julho 15, 2007

As cortinas

Grândola. No pictures. Apenas, conto com a vossa imaginação. Um público tão quente quanto o clima da tarde. Um Raven Claws (/Moonspell), com o qual me confundo. Adoro cantá-la porque sou eu. Nela, me revejo, sem tirar, nem pôr. Por vezes, deito-me nas camas. As cortinas fazem-se à dança. Esqueço o que sou amanhã. Diluo pela noite. Na dor da branca noite. Nos lençóis que murmuram segredos nos deslizes de anca. Sinto-me a terra a arder quando o pensamento me bate violentamente. Desfaço-me em partes como um pão quente para vosso alimento. Sinto que sou a migalha, a crosta e o sustento. Amo-me. Amo cada pedaço. Amo-vos violentamente. Mas o que sinto no supremo pensamento, é.

1 comentário:

Inês disse...

Estou a ver que perdi algo em grande. Estive mesmo, mesmo, mesmo para ir. Mas fazendo as contas... nhec...