domingo, dezembro 31, 2006

Tenho este ritual, há anos: ponho o "Unforgettable fire" e o "New Year's Day" a rodar no dia primeiro de cada ano. Nada mais. Talvez este ano, a coisa mude de figura:)

Versão Vintage

http://www.youtube.com/watch?v=6Q1pz-pJXbw&mode=related&search=

Versão Broken (teclados estranhos, voz e braço quebrados, mas ok! Extra-terrestrialidade q.b.):

http://www.youtube.com/watch?v=eSPbGkjEs9M

E agora que são 2:22, sou eu que me quebro e me retiro de um ano incrível: agradeço tudo. O mau, o bom. As pessoas singulares que a vida me ofereceu. Somehow, i feel we met once, and will meet again.

Nothing changes on New Year's Day.

Time to say: I will be with you again:)

1 comentário:

Anónimo disse...

LaBruyere

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"Ora, entre todas essas asceses ou outros processos, o trabalho manual efectuado segundo certos rituais possui algum valor iniciático e é um facto que a mais espantosa regra monástica, a de São Bento conhecida como a «Regra do Mestre», deu ao trabalho manual um lugar tão importante como o dedicado à prece e ao estudo.
É concebível que essa regra tenha sido estabelecida de acordo com as necessidades em que se encontravam os monges de acudir aos seus graves problemas de alimentação e alojamento. É uma explicação que não podemos pôr de parte... . Mas a regra não foi especialmente feita para o «bem dos corpos»; era também preciso levar os monges a um certo estado religioso.
É um facto que a manipulação da matéria e a sua transformação pela mão do homem conduz naturalmente a um género de penetração da natureza dessa matéria, numa palavra, a um conhecimento.
Não há aí nada de intelectual... E é praticamente incomunicável a um intelectual. O homem torna-se iniciado e não sabe que o é. Tem conhecimento da matéria, mesmo se não possui qualquer saber. E é então que pode intervir o cérebro. Esse conhecimento, ao ser analisado, é acrescentado do saber que vai permitir a utilização inteligente desse conhecimento.
Mas o trabalho a esse nível já não é só um meio de «ganhar a vida» no sentido material do termo; é certamente isso, mas também um meio de evolução pessoal...
Sem dúvida que o erro fundamental da nossa civilização terá sido o de fazer desaparecer o trabalho por detrás do dinheiro, tirando assim ao trabalho todo o seu valor e ao trabalhador a sua dignidade de homem e o proveito pessoal da sua produtividade.
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LOUIS CHARPENTIER, em SANTIGO de COMPOSTELA enigma e tradição. Ed. Minerva.

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LaBruyere