domingo, dezembro 24, 2006

How

Obrigada pelas mensagens de boas festas...se é que as entendo...há quem me deseje boas festas com muito sexo..
Bem o que interessa é o espírito de loucura que nos invade nestas alturas.
O Natal é uma celebração cristã. Na realidade, o Natal tem (hoje) muito pouco a ver com a Cristandade, milagrosamente, e ainda bem atendendo a determinados pormenores...apesar de eu ser cristã. Milagrosamente, acaba por enaltecer a sua razão de ser: a celebração da Tolerância com grande T. Da união, da celebração da nossa humanidade, de existirmos num cosmos enigmático, e da nossa aceitação perante as limitações. Aceitamos ser quem somos para além do mistério, sem duvidarmos sequer que existimos.

Será que existimos? O que é existir? Já pensaram que o espaço e o tempo são medidas para simplificar o entendimento do que julgamos nos rodear. Pensem simplesmente que um centímetro é divisível, e que por sua vez o milímetro também, e que esta cadeia de unidades se vai desenvolvendo até ao infinito, até ao limiar das nossas capacidades. Ou da nossa vontade? Talvez medir-nos até determinadas unidades...assim como quando queremos pensar que somos alguém, quando somos muito mais, outras vezes muito menos. A vida é uma grande ilusão. Viver é fantástico. What's really amazing is not the "what", but it's the "how" we live.

Pensem só nisto...se é que querem pensar: uma laranja nas vossas mãos neste preciso momento deixa de ser ela, no momento seguinte...terá mutado se considerarmos as partículas que se despegaram. Ora se o tempo, como o espaço é uma medida utópica, isto é,se não existe...será que a Laranja terá alguma vez existido?
Ok next stop: Júlio de Matos. Bem fora de brincadeiras, tive lá 3 tias e uma avó, tudo família materna. É genético...mas terão elas realmente existido? :)
Feliz Natal
P.Scriptum: acho que devíamos ir todos ao banco e depositar uns trocos numa conta solidária. Sugiro a AMI. É só uma sugestão, a que me vou obrigar a cumprir! Não me parece bem o Natal em circunstâncias de normalidade. Sejamos anormais.

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