Tenho este ritual, há anos: ponho o "Unforgettable fire" e o "New Year's Day" a rodar no dia primeiro de cada ano. Nada mais. Talvez este ano, a coisa mude de figura:)
Versão Vintage
http://www.youtube.com/watch?v=6Q1pz-pJXbw&mode=related&search=
Versão Broken (teclados estranhos, voz e braço quebrados, mas ok! Extra-terrestrialidade q.b.):
http://www.youtube.com/watch?v=eSPbGkjEs9M
E agora que são 2:22, sou eu que me quebro e me retiro de um ano incrível: agradeço tudo. O mau, o bom. As pessoas singulares que a vida me ofereceu. Somehow, i feel we met once, and will meet again.
Nothing changes on New Year's Day.
Time to say: I will be with you again:)
domingo, dezembro 31, 2006
Broken
Julgo que vale a pena esperar pelo final do vídeo. Recorda-me um certo concerto no Largo de Carnide em 1998 (salvo erro), em que me aparece um jovem, A., e nestas situações, nunca sabemos bem o que nos vai calhar na rifa. Sobe-me ao palco e atravessa-lo todo de calças e cuecas "out". Está gravado. Espero colocá-lo neste blog muito em breve. Acho que merecem, todos, este momento "para mais tarde recordar". O desfile seguiu-se de pregos atrás de pregos, as nossas bocas entreabertas, quanto o espanto. Os pregos a ajeitarem-se ao autêntico circo de feras que ali se construíra em escassos segundos.
Já em 1994, em Olival Basto, dos nossos primeiros concertos, levámos a recordação de um camarim ensanguentado porque a banda que tocara antes de nós, tinha acabado de levar uma valente tareia de um público...diria, fora de si. E "next? Was me!". Lembro-me da dentadura do vocalista em tons de rosa porto, pinceladas nobres a esmagar-lhe o cartão de visita sobre um lavatório encardido. Assimilei rapidamente o guia de instruções: ser-se músico obriga a coragem, determinação e extra-terrestrialidade. No pain, no gain.
http://www.youtube.com/watch?v=Qpnk9H4htnw
Nota: estou de certa forma contente por ter reencontrado A. há uns meses. Foi-me apresentado numa festa, e tentou explicar-me o inexplicável:) tks. A.!
Já em 1994, em Olival Basto, dos nossos primeiros concertos, levámos a recordação de um camarim ensanguentado porque a banda que tocara antes de nós, tinha acabado de levar uma valente tareia de um público...diria, fora de si. E "next? Was me!". Lembro-me da dentadura do vocalista em tons de rosa porto, pinceladas nobres a esmagar-lhe o cartão de visita sobre um lavatório encardido. Assimilei rapidamente o guia de instruções: ser-se músico obriga a coragem, determinação e extra-terrestrialidade. No pain, no gain.
http://www.youtube.com/watch?v=Qpnk9H4htnw
Nota: estou de certa forma contente por ter reencontrado A. há uns meses. Foi-me apresentado numa festa, e tentou explicar-me o inexplicável:) tks. A.!
quinta-feira, dezembro 28, 2006
quarta-feira, dezembro 27, 2006
Escravos
Somos os escravos da arte. Os pedaços de tinta ressequida do desdém de pintor. A terra que os vossos corações pisam. Corações ressequidos pela mágoa da vida. Vida, palavra banal que o artista insiste apredejar em cada uma das palavras que repousam no esquife do vosso espírito. Para amedrontar.
Bah! Banalidades!
The Temple "War Dance"
http://youtube.com/watch?v=Sx56ZgEpRMg&mode=related&search=
Bah! Banalidades!
The Temple "War Dance"
http://youtube.com/watch?v=Sx56ZgEpRMg&mode=related&search=
terça-feira, dezembro 26, 2006
7,8?9
7 , 8? 9 talvez. Anos. Sou uma pirata de emoções alheias. Busco e tudo o que vem à rede é peixe graúdo. Recordo as horas. Talvez 500, mil? Olhava por aquela janela do Centro Comercial Palladium aos Restauradores: olhava insistentemente para as almas que se atravessavam pelo quadro que Deus pregara diante de mim. Diante d...(cortei o lábio...da emoção, do frio que se faz aqui). Deus pregara-me aquelas visões por alguma razão. Passos largos, passos curtos, abrandamentos e acelerações de seres errantes. Sentada no piso superior, pisava a toca do vinil, cuja montra berrava e afunilava cerradamente o corredor dos transeuntes, com as últimas novidades: Iron Maiden's, Bowie's, ZZ Top's... Tenho o corpo dorido. Sabe-me bem.
AMI
Encontrei uma forma de simplificar o gesto. Uma forma de vos tornar únicos no meio desta massa populacional uniforme, anestesiada, apática.
http://www.fundacao-ami.org/ami/artigo.asp?cod_artigo=119699
http://www.fundacao-ami.org/ami/artigo.asp?cod_artigo=119699
domingo, dezembro 24, 2006
Luna Comuna
A minha prenda de Natal:
http://www.youtube.com/watch?v=s8wNzndRvPM
Divirtam-se assim como nos divertimos, terça passada:)
*
http://www.youtube.com/watch?v=s8wNzndRvPM
Divirtam-se assim como nos divertimos, terça passada:)
*
How
Obrigada pelas mensagens de boas festas...se é que as entendo...há quem me deseje boas festas com muito sexo..
Bem o que interessa é o espírito de loucura que nos invade nestas alturas.
O Natal é uma celebração cristã. Na realidade, o Natal tem (hoje) muito pouco a ver com a Cristandade, milagrosamente, e ainda bem atendendo a determinados pormenores...apesar de eu ser cristã. Milagrosamente, acaba por enaltecer a sua razão de ser: a celebração da Tolerância com grande T. Da união, da celebração da nossa humanidade, de existirmos num cosmos enigmático, e da nossa aceitação perante as limitações. Aceitamos ser quem somos para além do mistério, sem duvidarmos sequer que existimos.
Será que existimos? O que é existir? Já pensaram que o espaço e o tempo são medidas para simplificar o entendimento do que julgamos nos rodear. Pensem simplesmente que um centímetro é divisível, e que por sua vez o milímetro também, e que esta cadeia de unidades se vai desenvolvendo até ao infinito, até ao limiar das nossas capacidades. Ou da nossa vontade? Talvez medir-nos até determinadas unidades...assim como quando queremos pensar que somos alguém, quando somos muito mais, outras vezes muito menos. A vida é uma grande ilusão. Viver é fantástico. What's really amazing is not the "what", but it's the "how" we live.
Pensem só nisto...se é que querem pensar: uma laranja nas vossas mãos neste preciso momento deixa de ser ela, no momento seguinte...terá mutado se considerarmos as partículas que se despegaram. Ora se o tempo, como o espaço é uma medida utópica, isto é,se não existe...será que a Laranja terá alguma vez existido?
Ok next stop: Júlio de Matos. Bem fora de brincadeiras, tive lá 3 tias e uma avó, tudo família materna. É genético...mas terão elas realmente existido? :)
Feliz Natal
P.Scriptum: acho que devíamos ir todos ao banco e depositar uns trocos numa conta solidária. Sugiro a AMI. É só uma sugestão, a que me vou obrigar a cumprir! Não me parece bem o Natal em circunstâncias de normalidade. Sejamos anormais.
Bem o que interessa é o espírito de loucura que nos invade nestas alturas.
O Natal é uma celebração cristã. Na realidade, o Natal tem (hoje) muito pouco a ver com a Cristandade, milagrosamente, e ainda bem atendendo a determinados pormenores...apesar de eu ser cristã. Milagrosamente, acaba por enaltecer a sua razão de ser: a celebração da Tolerância com grande T. Da união, da celebração da nossa humanidade, de existirmos num cosmos enigmático, e da nossa aceitação perante as limitações. Aceitamos ser quem somos para além do mistério, sem duvidarmos sequer que existimos.
Será que existimos? O que é existir? Já pensaram que o espaço e o tempo são medidas para simplificar o entendimento do que julgamos nos rodear. Pensem simplesmente que um centímetro é divisível, e que por sua vez o milímetro também, e que esta cadeia de unidades se vai desenvolvendo até ao infinito, até ao limiar das nossas capacidades. Ou da nossa vontade? Talvez medir-nos até determinadas unidades...assim como quando queremos pensar que somos alguém, quando somos muito mais, outras vezes muito menos. A vida é uma grande ilusão. Viver é fantástico. What's really amazing is not the "what", but it's the "how" we live.
Pensem só nisto...se é que querem pensar: uma laranja nas vossas mãos neste preciso momento deixa de ser ela, no momento seguinte...terá mutado se considerarmos as partículas que se despegaram. Ora se o tempo, como o espaço é uma medida utópica, isto é,se não existe...será que a Laranja terá alguma vez existido?
Ok next stop: Júlio de Matos. Bem fora de brincadeiras, tive lá 3 tias e uma avó, tudo família materna. É genético...mas terão elas realmente existido? :)
Feliz Natal
P.Scriptum: acho que devíamos ir todos ao banco e depositar uns trocos numa conta solidária. Sugiro a AMI. É só uma sugestão, a que me vou obrigar a cumprir! Não me parece bem o Natal em circunstâncias de normalidade. Sejamos anormais.
O canto do olho
Santa Catarina nesta noite de inverno em vésperas de Natal. Vista a 3 D: 3 desejos.
3 desejos à vista Uma lágrima no canto do olho, do sal da vida. A necessidade de se sofrer. Um parto necessário. Perde-se um pai...ou perde-se uma mãe.Perde-se um filho. E o inverno torna-se um inferno ..um inferno gelado.
3 desejos à vista Uma lágrima no canto do olho, do sal da vida. A necessidade de se sofrer. Um parto necessário. Perde-se um pai...ou perde-se uma mãe.Perde-se um filho. E o inverno torna-se um inferno ..um inferno gelado.
sexta-feira, dezembro 22, 2006
A minha primeira vez
Acordar às gargalhadas é uma sensação espectacular. Nunca tinha acordado para a vida desta maneira: quarta-feira passada, o móvel acorda-me às 08h45. Abri os olhos. Pensei, pausei e pensei novamente. E "gargalhei". E só parei em consciência.Hehhe..coooolll!
Digam-me se já acordaram às gargalhadas....need to know! Is it me??
Digam-me se já acordaram às gargalhadas....need to know! Is it me??
quinta-feira, dezembro 21, 2006
Íris
Hoje despertei um largo sorriso a uma funcionária de um Banco. É lindo de se ver!
Assemelha-se a um arco-íris regado de chuva cinzenta. Mas o que os olhos vêem é somente o estonteante arco-íris que nasce diante de nós, dentro de nós.
This is Xmax! The Birth of a soul
Assemelha-se a um arco-íris regado de chuva cinzenta. Mas o que os olhos vêem é somente o estonteante arco-íris que nasce diante de nós, dentro de nós.
This is Xmax! The Birth of a soul
Interesses mórbidos
Estávamos na passada semana, cá fora, a respirar o ar (what else?!). Contei-lhes algumas histórias acerca dos meus antepassados. O Tiago acha que devo escrever um livro, e que se o publicasse até ao Natal, comprava-me dois exemplares. Curioso: os detalhes mórbidos suscitam sempre o interesse. Penso que se deve em parte à frequência rara da ocorrência, às cores vivas do cenário ou pseudo cenário pintado pela imaginação de cada um. Assim como se conquistassem uma entrada à borla em cenário de horror. Adrenalina a monte.
Julgo que devem querer saber de que ocorrências falei: a morte do meu avô. a morte dos meus bisavós. Falei de outras, as quais reservo para outros encontros. Até porque são horrores ainda palpitantes.
(Apaguei parte do texto...estava errado)
Ainda guardo as fotografias de um vazio sem benefícios. Expressão do Instituto de Medicina Legal de Coimbra, a quem decidimos doar...doar a dor do ar, um ar que se respira assombrado de memórias. Memórias.
Podia continuar, com mais alguns detalhes etéreos, obscuros. Bem encerrar ...porque estamos no Natal, e isto não me parece nada bem. It's a feeling.
Julgo que devem querer saber de que ocorrências falei: a morte do meu avô. a morte dos meus bisavós. Falei de outras, as quais reservo para outros encontros. Até porque são horrores ainda palpitantes.
(Apaguei parte do texto...estava errado)
Ainda guardo as fotografias de um vazio sem benefícios. Expressão do Instituto de Medicina Legal de Coimbra, a quem decidimos doar...doar a dor do ar, um ar que se respira assombrado de memórias. Memórias.
Podia continuar, com mais alguns detalhes etéreos, obscuros. Bem encerrar ...porque estamos no Natal, e isto não me parece nada bem. It's a feeling.
quarta-feira, dezembro 20, 2006
Golden State
"Solutions"..listening to Bush Golden State for tonight:)
http://youtube.com/watch?v=Y45Ptyw3Xjg
Não olhem para o Gavin. Oiçam a linha de baixo. É tarefa difícil porque se ouve um pouco mal, mas é linda. No disco, vale a pena.
"Headfuls Ghosts" ..está a ficar cada vez melhor o ar que se respira por aqui..
Este disco, foi me oferecido pelo João (Cinemuerte). Não me esqueço:)
"Inflatable" para descansarmos suavemente as pálpebras que nos beijaram os olhos.
http://youtube.com/watch?v=Y45Ptyw3Xjg
Não olhem para o Gavin. Oiçam a linha de baixo. É tarefa difícil porque se ouve um pouco mal, mas é linda. No disco, vale a pena.
"Headfuls Ghosts" ..está a ficar cada vez melhor o ar que se respira por aqui..
Este disco, foi me oferecido pelo João (Cinemuerte). Não me esqueço:)
"Inflatable" para descansarmos suavemente as pálpebras que nos beijaram os olhos.
Algebra
A self-fulfilling prophecy of endless possibilty
You roll in reams across the street
In algebra, in algebra
The fences that you cannot climb
The sentences that do not rhyme
In all that you can ever change
The one you're looking for
It gets you down
It gets you down
There's no spark
No light in the dark
It gets you down
It gets you down
You traveled far
What have you found
That there's no time
There's no time
To analyse
To think things through
To make sense
Like cows in the city, they never looked so pretty
By power carts and blackouts
Sleeping like babies
It gets you down
It gets you down
You're just playing a part
You're just playing a part
You're playing a part
Playing a part
And there's no time
There's no time
To analyse
Analyse
Analyse
Thom York Analyse
by buddha boy on 06-05-2006 @ 01:02:59 PM
Well, it's my favorite song on the album. Too bad I still can't understand it.
by cabeza on 07-09-2006 @ 03:28:13 PM
personally, i think this song is about the problems you have with defining or even finding a sense in life or your imagionation of death itself - cause death is unthinkable for the human mind ( the part with the attempt to climb the fence etc..) - noone can imagine how it is to be dead - to be forgotten, to be not the center of his own perception, cause evertyhing you perceive is a part of yourself - and your life will always be too short to "analyse" wether you made the right decisions, wether you leaded a useful life. Also the allusions on human "inventions" to grasp future/reality from destiny (self fullfilling prophecy - why by the way also has afete yorke endless possiblities) to mathematical analysation techniques like algebra are not sufficient to grasp everything and leave you insane.
so to conclude my thoughts - he just tells us that we will never know what part we played or if we were of any importance for anyone in the world which can be rather depressing if you spend your life thinking about it, cause it´s a non-stop process which finally ends in death...
so dont analyse too much, otherwise you wont live your life, but think of how to live your life too long
you phlematic suckers hahaha :)
oh well my opinion sucks balls...
by cabbagesoup on 07-14-2006 @ 10:28:49 PM
i think the song's about life itself and how we get lost in life, how we fight with all our strength to take control but there is no control, things just happen and you just react, ultimately, you have no choice, no time to analyse and think things through, you just live the moment, take instantaneous decisions. In the end, the time you were given ends and you part with nothing but memories, no true answer, no true meaning...
by peace_love_empathy on 08-12-2006 @ 01:41:21 PM
this is my fave song on the album probably. i think this is about things that you cant change like death.
by steelyeti on 09-16-2006 @ 06:47:46 AM
This is my favorite song on the cd. I love it.
I think the song is speaking of how grand the universe is and how insignificant our existence is, yet in the same since our existence is personally so important because it’s all we have. We can’t spend too much time trying to solve questions without answers; we have to spend more time appreciating the simple pleasures and beauty.
by saywhat?? on 09-16-2006 @ 05:58:46 PM
Ok guys, I know I shouldn't do it, but I can't help it. For those of you who didn't realize it yet: Thom Yorke is an anxiuos grown-up, 38 years of age. But, in his heart, he still is a little child who wants to believe that mankind exists as a unity, which would be his only solution to the problem that his poor brain just can't stop thinking and listen in to the silence. what he didn't realize yet is what love is all about, namely the ability to see oneself as you truely are. therefore he went on for years just wallowing in self-pitty. His hope for having the time to analyse things is just a simple wish of getting away from what is. And what is is: he's totally confused and anxiuos because of the fact that he didn't understand his past. See the beauty in this? Guys. stop interpreting songs. it just distorts them. write your owns. and spread them out!
by eatenbytheworms on 09-25-2006 @ 11:07:40 AM
It's a choice whether or not to interpret the lyrics, but I personally get a lot more when I do so and from reading other people's interpretations.
I do think this song is about facing the reality that we are mortal, and that we have sometimes made the wrong choices because we failed to stop and think before we did certain thinks. This song captures the moment when a person stops for a moment to think and realizes there are things he regrets and perhaps decides to change his course in life. It is a beautiful song and the lyrics and music make the point he is trying to make in a very effective way.
http://youtube.com/watch?v=JjHH6lP1Hxc
You roll in reams across the street
In algebra, in algebra
The fences that you cannot climb
The sentences that do not rhyme
In all that you can ever change
The one you're looking for
It gets you down
It gets you down
There's no spark
No light in the dark
It gets you down
It gets you down
You traveled far
What have you found
That there's no time
There's no time
To analyse
To think things through
To make sense
Like cows in the city, they never looked so pretty
By power carts and blackouts
Sleeping like babies
It gets you down
It gets you down
You're just playing a part
You're just playing a part
You're playing a part
Playing a part
And there's no time
There's no time
To analyse
Analyse
Analyse
Thom York Analyse
by buddha boy on 06-05-2006 @ 01:02:59 PM
Well, it's my favorite song on the album. Too bad I still can't understand it.
by cabeza on 07-09-2006 @ 03:28:13 PM
personally, i think this song is about the problems you have with defining or even finding a sense in life or your imagionation of death itself - cause death is unthinkable for the human mind ( the part with the attempt to climb the fence etc..) - noone can imagine how it is to be dead - to be forgotten, to be not the center of his own perception, cause evertyhing you perceive is a part of yourself - and your life will always be too short to "analyse" wether you made the right decisions, wether you leaded a useful life. Also the allusions on human "inventions" to grasp future/reality from destiny (self fullfilling prophecy - why by the way also has afete yorke endless possiblities) to mathematical analysation techniques like algebra are not sufficient to grasp everything and leave you insane.
so to conclude my thoughts - he just tells us that we will never know what part we played or if we were of any importance for anyone in the world which can be rather depressing if you spend your life thinking about it, cause it´s a non-stop process which finally ends in death...
so dont analyse too much, otherwise you wont live your life, but think of how to live your life too long
you phlematic suckers hahaha :)
oh well my opinion sucks balls...
by cabbagesoup on 07-14-2006 @ 10:28:49 PM
i think the song's about life itself and how we get lost in life, how we fight with all our strength to take control but there is no control, things just happen and you just react, ultimately, you have no choice, no time to analyse and think things through, you just live the moment, take instantaneous decisions. In the end, the time you were given ends and you part with nothing but memories, no true answer, no true meaning...
by peace_love_empathy on 08-12-2006 @ 01:41:21 PM
this is my fave song on the album probably. i think this is about things that you cant change like death.
by steelyeti on 09-16-2006 @ 06:47:46 AM
This is my favorite song on the cd. I love it.
I think the song is speaking of how grand the universe is and how insignificant our existence is, yet in the same since our existence is personally so important because it’s all we have. We can’t spend too much time trying to solve questions without answers; we have to spend more time appreciating the simple pleasures and beauty.
by saywhat?? on 09-16-2006 @ 05:58:46 PM
Ok guys, I know I shouldn't do it, but I can't help it. For those of you who didn't realize it yet: Thom Yorke is an anxiuos grown-up, 38 years of age. But, in his heart, he still is a little child who wants to believe that mankind exists as a unity, which would be his only solution to the problem that his poor brain just can't stop thinking and listen in to the silence. what he didn't realize yet is what love is all about, namely the ability to see oneself as you truely are. therefore he went on for years just wallowing in self-pitty. His hope for having the time to analyse things is just a simple wish of getting away from what is. And what is is: he's totally confused and anxiuos because of the fact that he didn't understand his past. See the beauty in this? Guys. stop interpreting songs. it just distorts them. write your owns. and spread them out!
by eatenbytheworms on 09-25-2006 @ 11:07:40 AM
It's a choice whether or not to interpret the lyrics, but I personally get a lot more when I do so and from reading other people's interpretations.
I do think this song is about facing the reality that we are mortal, and that we have sometimes made the wrong choices because we failed to stop and think before we did certain thinks. This song captures the moment when a person stops for a moment to think and realizes there are things he regrets and perhaps decides to change his course in life. It is a beautiful song and the lyrics and music make the point he is trying to make in a very effective way.
http://youtube.com/watch?v=JjHH6lP1Hxc
Prenda de Natal
Próxima Sexta Feira...ai ai...não percam o Contra Informação na RTP1...prendinha de natal antecipada:)
kix
kix
Maldita pontuação
Esta noite, deixo-vos palavras, poucas...pontuação: a mais.
Este é o sindroma de quando há tanto para dizer, e a única maneira de concretizar o pensamento atendendo aos sinais da estrada, é a estética da pontuação, dando largas à vossa imaginação.
Este é o sindroma de quando há tanto para dizer, e a única maneira de concretizar o pensamento atendendo aos sinais da estrada, é a estética da pontuação, dando largas à vossa imaginação.
terça-feira, dezembro 19, 2006
Despertar
--Estamos a chegar ao Natal, e cada vez menos entendo o grau de aplicabilidade do conceito na sociedade dita "moderna". Bem sei que esta é a época dos críticos. Dos negativistas. Eu entendo o Natal para além das minhas crenças. Talvez, um momento que toca a todos: raças, religiões (praticamente todas, ou em grande parte da população). Penso que seja essa a magia do Natal: todos gostam, embora alguns digam que não. Embora alguns digam como eu que nos conduz à Falência técnica. The Birth. Mas é uma dor que se tem como aquela quando se ama. Dói mas é uma dor que compensa porque apraz-nos despertar um sorriso, expressão clara de vida.
domingo, dezembro 17, 2006
sábado, dezembro 16, 2006
A Forest
A desilusão é tema de conversa na minha estranha cabeça.
Aflige-me terrivelmente a desilusão, aquela que incuto no próximo. Desiludir alguém é desiludir-se. Desiludir: e morre uma parte de mim. Uma dor intragável , assim como se carregasse dentro de mim a Terra, o peso de um planeta a ser expelido pelo Universo, perdendo o direito de leveza.
Dedico-vos a letra que se segue, embora não sendo minha, é nossa.
http://youtube.com/watch?v=HY7wuV_C1oI&mode=related&search=
The Cure "A forest"
Come closer and see
See into the trees
Find the girl
While you can
Come closer and see
See into the dark
Just follow your eyes
Just follow your eyes
I hear her voice
Calling my name
The sound is deep
In the dark
I hear her voice
And start to run
Into the trees
Into the trees
Into the trees
Suddenly I stop
But I know it's too late
I'm lost in a forest
All alone
The girl was never there
It's always the same
I'm running towards nothing
Again and again and again
Aflige-me terrivelmente a desilusão, aquela que incuto no próximo. Desiludir alguém é desiludir-se. Desiludir: e morre uma parte de mim. Uma dor intragável , assim como se carregasse dentro de mim a Terra, o peso de um planeta a ser expelido pelo Universo, perdendo o direito de leveza.
Dedico-vos a letra que se segue, embora não sendo minha, é nossa.
http://youtube.com/watch?v=HY7wuV_C1oI&mode=related&search=
The Cure "A forest"
Come closer and see
See into the trees
Find the girl
While you can
Come closer and see
See into the dark
Just follow your eyes
Just follow your eyes
I hear her voice
Calling my name
The sound is deep
In the dark
I hear her voice
And start to run
Into the trees
Into the trees
Into the trees
Suddenly I stop
But I know it's too late
I'm lost in a forest
All alone
The girl was never there
It's always the same
I'm running towards nothing
Again and again and again
quinta-feira, dezembro 14, 2006
Deus é Deus
Faz cerca de uma década: lembro-me do António Sérgio no Paradise Garage. Pôs-nos esta faixa que é para mim simplesmente genial. Nunca mais me esqueço:
http://youtube.com/watch?v=oGTxfKaIoRI&mode=related&search=
http://youtube.com/watch?v=oGTxfKaIoRI&mode=related&search=
quarta-feira, dezembro 13, 2006
Bobcat
Quando danço, é como se Deus me espetasse uma espada na coluna e vos desafiasse para..para tudo!
-
Escrevo o texto desta noite ao som de Portishead. Passei uns dois anos a ouvir este disco. Trata-se de um disco ao vivo . Roseland NYC Live rodou insistentemente no segundo andar de um prédio centenário no qual ensaiávamos desalmadamente e que agora jaz a poucos metros. Nele, habitam gatos.Perdi a conta. Perdi a conta também às sombras, traves, pedregulhos,e cordas. Cheguei a pensar que alguém ter-se-ia enforcado ali. Chamava-lhe "Refúgio". Para além de Portishead, rodava Fiona Apple. Penso que foi uma época singular. Cheguei a pintar o "Refúgio" de azul! Pintei o andar todo. Pus mãos à obra. Sabia-me bem, o cheiro a tinta fresca. Nas traseiras desse último piso, escondia-se a sala de ensaios. E surpresa das surpresas: ensaiávamos no segundo e último piso, já o rés de chão tinha desaparecido, obra de um velhaco bulldozer. Restava do prédio, a fachada, uma escadas em caracol que desaguavam única e exclusivamente no "refúgio".Surreal...nomeadamente para quem vinha assistir-nos. O Morto de Q. era o que mais custava transportar aquando de concertos. Resta agora a fachada, apenas. Assim ao estilo de muitas outras fachadas de Lisboa.
Por falar em bulldozer, em tempos no Bairro Alto pós ensaios no tal Hotel do Estado de que vos falei anteriormente, residia frente às Primas, um Bobcat. J, P e Z ligavam-lhe os fios e conseguiam despertar a ignição. Achava aquilo delirante. Metiam-se nele e chegavam a passear pela rua fora . Penso que terão sido os efeitos das Primas a despertar a ignição:) Imaginação minha, obviamente.
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Escrevo o texto desta noite ao som de Portishead. Passei uns dois anos a ouvir este disco. Trata-se de um disco ao vivo . Roseland NYC Live rodou insistentemente no segundo andar de um prédio centenário no qual ensaiávamos desalmadamente e que agora jaz a poucos metros. Nele, habitam gatos.Perdi a conta. Perdi a conta também às sombras, traves, pedregulhos,e cordas. Cheguei a pensar que alguém ter-se-ia enforcado ali. Chamava-lhe "Refúgio". Para além de Portishead, rodava Fiona Apple. Penso que foi uma época singular. Cheguei a pintar o "Refúgio" de azul! Pintei o andar todo. Pus mãos à obra. Sabia-me bem, o cheiro a tinta fresca. Nas traseiras desse último piso, escondia-se a sala de ensaios. E surpresa das surpresas: ensaiávamos no segundo e último piso, já o rés de chão tinha desaparecido, obra de um velhaco bulldozer. Restava do prédio, a fachada, uma escadas em caracol que desaguavam única e exclusivamente no "refúgio".Surreal...nomeadamente para quem vinha assistir-nos. O Morto de Q. era o que mais custava transportar aquando de concertos. Resta agora a fachada, apenas. Assim ao estilo de muitas outras fachadas de Lisboa.
Por falar em bulldozer, em tempos no Bairro Alto pós ensaios no tal Hotel do Estado de que vos falei anteriormente, residia frente às Primas, um Bobcat. J, P e Z ligavam-lhe os fios e conseguiam despertar a ignição. Achava aquilo delirante. Metiam-se nele e chegavam a passear pela rua fora . Penso que terão sido os efeitos das Primas a despertar a ignição:) Imaginação minha, obviamente.
terça-feira, dezembro 12, 2006
segunda-feira, dezembro 11, 2006
Bem pregado
O corpo dorido quebra-me em dois sobre o chão.
A vista deturpada pelo sangue que inunde a esfera da alma...
os três pontos desta alma, afinal, que pretendem? Sim...insistem pisar-me os peitos dos dedos. Os peitos da escrita. Sentidas superfícies cravadas de sentimento alheio.
És um quadro bem pregado.
A vista deturpada pelo sangue que inunde a esfera da alma...
os três pontos desta alma, afinal, que pretendem? Sim...insistem pisar-me os peitos dos dedos. Os peitos da escrita. Sentidas superfícies cravadas de sentimento alheio.
És um quadro bem pregado.
domingo, dezembro 10, 2006
Pontos finais
Ruled by Secrecy by Muse
Esta composição de Muse é terrivelmente apoteótica. Linda de se ouvir, sobretudo pela noite dentro. Podia morrer a ouví-la. Ou amar? Valia a pena morrer-se ao som desta faixa.
Tenho pensado muito na minha morte. Sinto que a morte é das poucas e últimas coisas que me poderá transcender em vida. Pena não se poder voltar...porque se tal fosse possível, experimentá-la-ia imediatamente. Não esperava nem mais um segundo. Mas (in)felizmente são muitas as coisas boas que me prendem por cá: elas,e Ele. Elas sobre- tudo. Bem já lá estive do ponto de vista clínico. Morta aos 18 meses. Por escassos segundos salva por gotas de água benzida... estranha sensação de se saber do outro lado...e regressada à origem ou pseudo-origem. E tão pequena.
Não fiquem de todo a pensar que estou mal. Bem pelo contrário. Encaro a vida de forma bastante racional, mas sou extremamente emotiva. Frágil. Sou uma pedra de gelo que se encosta e fere. Quente, ardente capaz de queimar-vos a pele. Ao ponto de vos ferir mas sem qualquer intenção.
Recorda-me assim de repente (1994?): numa estação, quando ensaiávamos nos estúdios em Moscavide, perto da 1 da manhã de regresso para Lisboa, desesperadamente à espera de um malvado 28. estávamos em grupo. Aproximou-se um homem, de rosto sequioso. Aproximou-se de mim e abriu-me a mala diante dos meus olhos incrédulos. Abriu-a e vi a minha morte. Mostrou-me a arma que o protegia de conspirações, da guerra que o desnortearam para sempre. Sentiu que o podia salvar e eu senti a carga emocional que ele acabara de despertar em mim.
Sinto-o sempre por perto. Não me esqueço. Pensei que era o meu ponto final.
Esta composição de Muse é terrivelmente apoteótica. Linda de se ouvir, sobretudo pela noite dentro. Podia morrer a ouví-la. Ou amar? Valia a pena morrer-se ao som desta faixa.
Tenho pensado muito na minha morte. Sinto que a morte é das poucas e últimas coisas que me poderá transcender em vida. Pena não se poder voltar...porque se tal fosse possível, experimentá-la-ia imediatamente. Não esperava nem mais um segundo. Mas (in)felizmente são muitas as coisas boas que me prendem por cá: elas,e Ele. Elas sobre- tudo. Bem já lá estive do ponto de vista clínico. Morta aos 18 meses. Por escassos segundos salva por gotas de água benzida... estranha sensação de se saber do outro lado...e regressada à origem ou pseudo-origem. E tão pequena.
Não fiquem de todo a pensar que estou mal. Bem pelo contrário. Encaro a vida de forma bastante racional, mas sou extremamente emotiva. Frágil. Sou uma pedra de gelo que se encosta e fere. Quente, ardente capaz de queimar-vos a pele. Ao ponto de vos ferir mas sem qualquer intenção.
Recorda-me assim de repente (1994?): numa estação, quando ensaiávamos nos estúdios em Moscavide, perto da 1 da manhã de regresso para Lisboa, desesperadamente à espera de um malvado 28. estávamos em grupo. Aproximou-se um homem, de rosto sequioso. Aproximou-se de mim e abriu-me a mala diante dos meus olhos incrédulos. Abriu-a e vi a minha morte. Mostrou-me a arma que o protegia de conspirações, da guerra que o desnortearam para sempre. Sentiu que o podia salvar e eu senti a carga emocional que ele acabara de despertar em mim.
Sinto-o sempre por perto. Não me esqueço. Pensei que era o meu ponto final.
sábado, dezembro 09, 2006
O Barba Negra
Ontem à noite,levaram-me algures para Benfica. "Piratas das barbas" ou "Barba do Pirata"? "O Barba negra"? Algo do género. Não me recordo ao certo. Recordo-me bem do "barco". Tive a sensação de ter participado no cenário de um "Piratas das Caraíbas Parte 3". Não faltava nem o álcool, as bandeiras, nem os "artistas de circo". Um qualquer actor de novela, a sonhar-se em Johnny Depp. A Carla disse-me o nome ...Uma mesa de snooker...hum ... não ganhei coragem para desafiá-los porque odeio tunas. E putos de tunas são das espécies mais perigosas com quem uma mulher pode querer lidar. Acaba sempre mal. Mas uma snookerada marchava! Já não jogo há uns anos. Era uma boa player. Em tempo de férias, na praia, com perto de 18 anos ganhava aos meus amigos. Desafiavamo-nos no snooker e no bowling. Saudades! De ser boa naquilo!
Bowling: já lhe perdi o jeito. Confesso:)
Os putos das tunas: são balas preparadas em ambiente de faculdade, subsidiadas pelo Estado ou por uma "associação" privada, disparadas ao acaso à procura de uma forma. São balas assassinas. Até repousarem no chão, são um perigo para qualquer ser vivo.Homicídio por negligência pura:)
A noite foi bem gira. Festejar os 40 anos de um grande amigo é sempre um marco.
Parabéns Quinze.
Bowling: já lhe perdi o jeito. Confesso:)
Os putos das tunas: são balas preparadas em ambiente de faculdade, subsidiadas pelo Estado ou por uma "associação" privada, disparadas ao acaso à procura de uma forma. São balas assassinas. Até repousarem no chão, são um perigo para qualquer ser vivo.Homicídio por negligência pura:)
A noite foi bem gira. Festejar os 40 anos de um grande amigo é sempre um marco.
Parabéns Quinze.
Boa Morte
A vida é estranha. Estranha demais para tentarmos, ousarmos entendê-la.
Amar é morrer lentamente. Nunca tive medo de amar. É uma santa morte. Boa morte.
Amar é morrer lentamente. Nunca tive medo de amar. É uma santa morte. Boa morte.
sexta-feira, dezembro 08, 2006
Ante vejo
Dormem todos...
Durmam bem. Durmo sobre as letras que escrevo e sob as estrelas que (ante)vejo. Os meus olhos solitários abraçam o sentimento que procuro gerar num teclado estandardizado. O medo de sons que despertam lá fora é visível. Esconde-se servindo-se deturpadamente de tijolos de vidro que se erguem à minha vista.
A tempestade teima.
http://www.youtube.com/watch?v=NOoL9lyATcg
Durmam bem. Durmo sobre as letras que escrevo e sob as estrelas que (ante)vejo. Os meus olhos solitários abraçam o sentimento que procuro gerar num teclado estandardizado. O medo de sons que despertam lá fora é visível. Esconde-se servindo-se deturpadamente de tijolos de vidro que se erguem à minha vista.
A tempestade teima.
http://www.youtube.com/watch?v=NOoL9lyATcg
NUA - RIP Rest in Past "1993-2002"
segunda-feira, dezembro 04, 2006
Luz
Passei a noite em claro...sono intermitente...Luz nocturna à janela.
Grrr..troco tudo...caps
Grrrr
Mau génio..sou um péssimo génio, mas génio!
Ingénua.
Adorei estar convosco ontem à noite.
Os pins Cinemuerte a circularem pela Fnac do Colombo, ao peito dos amantes.
Desculpem a "Cena" na Sephora. Sou uma cabeça no ar!
Grrr..troco tudo...caps
Grrrr
Mau génio..sou um péssimo génio, mas génio!
Ingénua.
Adorei estar convosco ontem à noite.
Os pins Cinemuerte a circularem pela Fnac do Colombo, ao peito dos amantes.
Desculpem a "Cena" na Sephora. Sou uma cabeça no ar!
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