domingo, abril 05, 2009

A dor do som

As minhas noites, os meus dias....os meus dias, as minhas noites, a fita métrica do meu mundo denuncia-te.

Passámos a noite de ontem na oficina do Gustavo, entre trompetes, cavaquinhos, óleos, serradura, ceras, guitarras, guitarras e mais guitarras, cabos, vox's, e um piano fantasma fabuloso que atropela o corredor principal. São noites bem sentidas, as noites no Gustavo. O Gustavo é um luthier, reparador de instrumentos musicais de sôpro e cordas. A mim, parece-me um mestre da dor do som. As paredes abrem-se na dor que por ali geme, e sugam-nos na quietude.

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