Quando eu não puder contar com o ombro amigo de Tolstoi, virar-me-ei para ti, as usual:)
O amanhã nunca existiu. O tempo é apenas uma desculpa para adiarmos os nossos passos. Passos falsos nesta valsa de vida.
O amanhã é apenas diferenciado de hoje, pela imaginação fértil do homem que pretende dar cor, tamanho, limites ao seu entendimento acerca das dimensões que ele não entende. Existe uma certa arrogância no Homem ao tentar rotular o que o rodeia, que nem rodeia...Estas chamadas dimensões temporais ou espaciais são fruto da sua imaginação, por forma a que o Homem tenha a sensação de estar acima de tudo, acima de Deus. Essa tão histórica necesssidade de domínio, de controlo. O tempo somos nós. O espaço somos nós. Um prolongamento da nossa mente. Uma alucinação comum que simplifica apenas a nossa vida e anestesia a nossa dúvida.
domingo, setembro 30, 2007
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