Também se escrevem poemas de dia, porque basta-nos o coração aceso.
Aprendo que são as pessoas que mexem comigo, que viram a minha alma do avesso.
Na tarde de dia 11 de Fevereiro de 2012, no Terreiro do Paço, passo a passo, caminharam os corações acesos de Portugal. Deixaram tudo para trás: terra, casa, quadros, retratos, passado, presente e até futuro.
Foi no Terreiro que estanquei a minha existência. Foi no Terreiro que dei a volta a Portugal em lacónicos segundos, mas por um preço nimiamente injusto.
Lado a lado, nós os poetas da vida, entoámos o murmúrio das águas correntes cuja força inabalável, arde como uma tempestade de aguardente- aguardente que arde, que manifesta a sua essência sem temor.
Nós os poetas da vida, somos uns pobres, somos uns tolos e a nossa esmola é a luz de um Sol, maior, que nutre as veias da nossa paixão: Portugal.
domingo, fevereiro 12, 2012
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2 comentários:
Não te vi lá mas estivemos juntos. Um beijo
Estou sempre contigo. Um beijo.
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