Não há forçosamente uma só forma de amar. O amor é uma projecção. Não é palpável, como a vida. Escrevo. Oiço o Bresse Bleu soprando-se no ar que o aquece, que pus no prato preso na mesa da minha sala-de-estar.
Quando me apago na cama do meu quarto, sentindo que me fui, aprecio a minha alma sentada na mesa da sala-de-estar. Aprecio a imagem que tenho de mim, pela porta entreaberta do meu quarto que dá para a sala-de-estar, numa luz ténue, rosada. Lá, estou eu, parada esperando pela manhã, calando-me para que nada oiça. Ponho-me a olhar para ti: "Sophia, acorda". Ponho-me a soprar-te na nuca, quando afeiçoada para o lado, te apagas contra a vida. "Sophia, acordas".
terça-feira, agosto 11, 2009
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