São três horas e sete minutos. As horas e os minutos atropelam-se entre si. Não durmo, nem o espírito respira. Trocava o meu espírito por um simplório. Jantei espelhos virtuais, gargalhadas em bocas torcidas a dor.
Pinto-me na tua unidade fervida. A minha eternidade desmaia-te nos lábios? Quando eu te beijo... por dentro?
terça-feira, julho 21, 2009
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4 comentários:
Já o dia escurece,
Já o Amor transparece revolta,
Somos ínfimos seres sem luz nem vida
sem cor nem dor.
O cínico sorriso que nos envolve
A doce e ternurenta Rebelião
que a todos tocará.
Já se ouvem os sinos
Feitiços de Memória, de tempos idos,
E a folhagem vai caindo
Perecendo, num desvanecer repentino,
Tardio…
E tão bela perante a monotonia
do sol errante
Que a todos tocará
Mas tão cedo Tardará…
("Já se ouvem os sinos" - Gonçalo Nemrod, Autumn MMVII)
Tão cedo tardará...
Ultrapassar..
a Monotonia da agonia,
o Tempo de água fria,
A certeza da solidão
Que nos esventra o Coração.
Forte,
Mágoa,
Agonia,
Ardor intenso que queima a Alma,
Sai daqui,
Voa, Desaparece!
Não me consumas!
Desaparece na tua insignificância!
Sai!
Voa!
Desaparece!
Não me cortes novamente...
Para todo o sempre!
Desaparece!
André Martins
Obrigada pelos poemas com sentimento. São raros...cada vez mais*
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