Não há nada que me possa parar a não ser ...um hospital.
Domingo, meia noite e meia, pós-ensaio.
A semana que passou foi a semana que me quis parar. Aleijei-me três parvas vezes. Uma delas brutalmente na quarta passada.Não me perguntem como, mas dou por mim com a cabeça atirada contra a porta. Não me lembro de tamanha dor. Acabei no hospital. A médica para mim: "vive sozinha?" . Respondi. Ao que me diz..."Já não sai daqui sem termos a certeza que está tudo bem. Só lhe dou alta se o tac permitir. "Eu podre de sono depois de um ensaio e uma tarde a rebolar na relva com os meus amores, não aguentava estar sentada numa daquelas cadeiras envelhecidas pela dor de quem por lá se senta como passageiro da morte.
Pois assim obedeci. Está tudo bem. Mas a minha cabeça traz a memória da dor dos outros. A minha, essa aguento. E agora, já nada está tudo bem, como estava quando eu estava mal. Aquelas senhoras e senhores com S grande...é injusto morrer-se assim ..de forma tão ...inglória.
4 da manhã, regresso a casa. "Nothing really matters". Abro a porta de casa. Deito o meu mundo sobre a almofada. E fecho a porta da dor que grita lá fora.
segunda-feira, agosto 11, 2008
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3 comentários:
Espero que estejas melhor!
Be carefull...
Beijos****
*:)
Escuso de dizer que o meu phone tá ligado a noite toda - como não enviaste mensagem!??!
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