Perdi o texto que escrevi...
e agora sou incapaz de o transcrever. Falava de visões....
Um disparate qualquer....mas sui generis...
O Tempo é um porco.
quinta-feira, julho 31, 2008
domingo, julho 27, 2008
Bitch Voice...
O Gil foi o meu primeiro professor de canto, e assim que me pôs a cantar em 1991, disse-me com um sorriso: " és uma contralto...".
"In music, a contralto is a classical singer with a vocal range somewhere between a tenor and a mezzo-soprano. The term is used to refer to the deepest female singing voice. A contralto is the lowest female voice in the operatic system. One of the qualifying characteristics of this voice is a deep and dark quality to the vocal sound.
The contralto voice has the lowest tessitura of the female voices and is noted for its rich and deep vocal timbre. True operatic contraltos are very rare.
Contraltos are fairly rare in opera, since there is very little work that was written specifically for them. Most of the time, contralto roles are limited to maids, mothers and grandmothers, but they do occasionally get notable roles, often playing female villains such as witches or playing male figures that were originally intended to be performed by castrato singers. "A common saying among contraltos is that they're only allowed to play 'witches', 'bitches', or 'britches'."
In Wik
"In music, a contralto is a classical singer with a vocal range somewhere between a tenor and a mezzo-soprano. The term is used to refer to the deepest female singing voice. A contralto is the lowest female voice in the operatic system. One of the qualifying characteristics of this voice is a deep and dark quality to the vocal sound.
The contralto voice has the lowest tessitura of the female voices and is noted for its rich and deep vocal timbre. True operatic contraltos are very rare.
Contraltos are fairly rare in opera, since there is very little work that was written specifically for them. Most of the time, contralto roles are limited to maids, mothers and grandmothers, but they do occasionally get notable roles, often playing female villains such as witches or playing male figures that were originally intended to be performed by castrato singers. "A common saying among contraltos is that they're only allowed to play 'witches', 'bitches', or 'britches'."
In Wik
Jiri Menzel
Excelente...dos melhores filmes da época...
Fabulous movie ...
http://www.anglickykral.cz/ojakeng.html
quinta-feira, julho 24, 2008
Lopo Vs. Menaia
Pictures by Andrea Melissa for Cinemuerte July 2008
O ensaio desta noite regado de gargalhadas slightly madianas foi o reviver de bons, sentidos momentos.
Juntam-se a nós Sérgio Lopo (Ex-Fever) na bateria e Tiago Menaia na guitarra (The Temple) para a nova season Live. Levantamos vôo em Setembro. Quem espera, sempre alcança.
Mais detalhes acerca do novo registo Aurora Core, para breve.
Por detrás
Gosto muito de todos, até daqueles que me odeiam. É curioso.
Tenho esta necessidade de vos dizer que por muito que me custe, nem sempre posso facultar o meu número de telemóvel ou msn quando me pedem, e para não estar com mentiras que é o que eu mais odeio neste mundo, prefiro deixar aqui um Statement claro. Nunca sei quem está "por detrás". Todos nós temos sempre um "por detrás". Chego a receber chamadas às 3, 5 da manhã dia sim, dia não. E a minha vida não me permite desligar o telemóvel. Mas prometo-vos manter-me por aqui.
Um Beijo.
Tenho esta necessidade de vos dizer que por muito que me custe, nem sempre posso facultar o meu número de telemóvel ou msn quando me pedem, e para não estar com mentiras que é o que eu mais odeio neste mundo, prefiro deixar aqui um Statement claro. Nunca sei quem está "por detrás". Todos nós temos sempre um "por detrás". Chego a receber chamadas às 3, 5 da manhã dia sim, dia não. E a minha vida não me permite desligar o telemóvel. Mas prometo-vos manter-me por aqui.
Um Beijo.
quarta-feira, julho 23, 2008
Son of Earth
http://www.myspace.com/sonofearth
http://keinelust.deviantart.com
Taken by Bruno, Son of Earth- Cinemuerte @Music Box Dec 2007 Lisbon PT...
Por vezes, assim como agora, no virar de um segundo, pergunto-me se os" registos do momento", as fotos que me tiraram nos 15 anos de festa, alguma vez me eternizarão, ou eternizarão o fantasma que vive de mim.
Tenho um cenário incrível, assim como sonhei quando comprei esta casa...um luar brutal assombrado de núvens humanas. Núvens claras, portadoras de uma identidade. Eu queria que estivessem todos aqui, encostados a mim, a olhar para o céu como agora o vejo. Sombrio, cúmplice. Olho para a Lua e sim: revejo-me. Essa solitária pedra no charco do céu. É linda.
Tenho um cenário incrível, assim como sonhei quando comprei esta casa...um luar brutal assombrado de núvens humanas. Núvens claras, portadoras de uma identidade. Eu queria que estivessem todos aqui, encostados a mim, a olhar para o céu como agora o vejo. Sombrio, cúmplice. Olho para a Lua e sim: revejo-me. Essa solitária pedra no charco do céu. É linda.
domingo, julho 20, 2008
sexta-feira, julho 18, 2008
House of the Past- Chapter 2
The House of the Past.
A letra foi inspirada no conto de que vos falei, mas não vos disse que a casa existe. A casa pertence à minha família. Nela, há uns anos, morreram três pessoas: a mãe esfaqueada, o filho suicida e o pai de enfarte. Sobrou apenas a filha. Todos eles morreram nessa casa. Já lá fiquei algumas noites. Sozinha ou como se assim estivesse, entregue aos murmúrios de uma casa do passado.
Existe sim, e descobri que existe o conceito de "a casa do passado". A casa do passado, é um casa que jamais se apaga. Pisa-se o primeiro metro quadrado de uma casa do passado e sente-se claramente e à flor da pele, que aquela casa sempre esteve à nossa espera. Sempre soube que um dia a visitariamos. Sente-se no primeiro bater da sola no seu esbatido chão. Sente-se que a casa respira-se profundamente ao encontro da nossa presença, da nossa energia. Que ela chupa-nos a molécula até ao mais ínfimo detalhe. Arrepio-me lá, de noite, na noite escura, de olhos postos no vidro que mais parece perder-se por entre calhas gélidas de uma geometria fútil. Olho nos olhos do vidro. São os olhos da morte.
A letra foi inspirada no conto de que vos falei, mas não vos disse que a casa existe. A casa pertence à minha família. Nela, há uns anos, morreram três pessoas: a mãe esfaqueada, o filho suicida e o pai de enfarte. Sobrou apenas a filha. Todos eles morreram nessa casa. Já lá fiquei algumas noites. Sozinha ou como se assim estivesse, entregue aos murmúrios de uma casa do passado.
Existe sim, e descobri que existe o conceito de "a casa do passado". A casa do passado, é um casa que jamais se apaga. Pisa-se o primeiro metro quadrado de uma casa do passado e sente-se claramente e à flor da pele, que aquela casa sempre esteve à nossa espera. Sempre soube que um dia a visitariamos. Sente-se no primeiro bater da sola no seu esbatido chão. Sente-se que a casa respira-se profundamente ao encontro da nossa presença, da nossa energia. Que ela chupa-nos a molécula até ao mais ínfimo detalhe. Arrepio-me lá, de noite, na noite escura, de olhos postos no vidro que mais parece perder-se por entre calhas gélidas de uma geometria fútil. Olho nos olhos do vidro. São os olhos da morte.
The killing time........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... .
terça-feira, julho 15, 2008
domingo, julho 13, 2008
sábado, julho 12, 2008
Ultra-Violent Film
"Have you ever thought of being somebody else — somebody normal?” She ponders for a beat and replies, “No.”
Nine Inch Nails na Soundtrack
http://www.wantedmovie.com/
Quem me vê
Comentário ao teu comentário em "Astonishing" que merece destaque:)
Pedro,
Estávamos ( o João Vaz e eu) a arrumar o refúgio a semana passada. E encontrei o Beast off. Nem queria acreditar:) Para além de ter encontrado a Besta, reparei que a capa trazia as letras e um comentário do Mário a indicar-me como é que eu deveria ouvir Iron Maiden. Nunca tinha reparado na mensagem que o Mário me tinha deixado escondida na K7. Estamos a falar do ano de 1993. O Mário escreve-me umas indicações nessa K7 Basf Chrome Extra II datada (!) de 28 de Novembro de 1993. Foram precisos 15anos para encontrar esta mensagem perdida por entre as linhas das nossas vidas.
:)Eu nunca me esquecerei da oportunidade que me deram há 15 anos, eu não sabendo nada e vocês praticamente tudo:) Devo-vos a grande escola da minha vida.
Aos meus "mestres", um abraço:
Pedro Sá (NUA, Sub Kapital, LSD)
João Vicente (Sex' Oposto, NUA)
João Luís Caveira (Sex' Oposto, The Temple)
Mário Almeida (NUA Sex'Oposto)
Paulo Abreu (NUA)
Joaquim Rebelo Preto (Ritual Tejo, NUA)
Quem me viu e quem me vê...
Pedro,
Estávamos ( o João Vaz e eu) a arrumar o refúgio a semana passada. E encontrei o Beast off. Nem queria acreditar:) Para além de ter encontrado a Besta, reparei que a capa trazia as letras e um comentário do Mário a indicar-me como é que eu deveria ouvir Iron Maiden. Nunca tinha reparado na mensagem que o Mário me tinha deixado escondida na K7. Estamos a falar do ano de 1993. O Mário escreve-me umas indicações nessa K7 Basf Chrome Extra II datada (!) de 28 de Novembro de 1993. Foram precisos 15anos para encontrar esta mensagem perdida por entre as linhas das nossas vidas.
:)Eu nunca me esquecerei da oportunidade que me deram há 15 anos, eu não sabendo nada e vocês praticamente tudo:) Devo-vos a grande escola da minha vida.
Aos meus "mestres", um abraço:
Pedro Sá (NUA, Sub Kapital, LSD)
João Vicente (Sex' Oposto, NUA)
João Luís Caveira (Sex' Oposto, The Temple)
Mário Almeida (NUA Sex'Oposto)
Paulo Abreu (NUA)
Joaquim Rebelo Preto (Ritual Tejo, NUA)
Quem me viu e quem me vê...
Mel
quinta-feira, julho 10, 2008
quarta-feira, julho 09, 2008
The Pirate
Não deixem fugir....
"As minhas últimas récitas são a 10 e a 13. Vou ter muitas saudades deste espectáculo mas a vida continua com MOONSPELL. As récitas estão prestes a esgotar por isso é escrever ao produtor Hugo Sousa: HSousa@obando.pt :divulgacao@obando.pt e garantir ou lutar por um lugar
Tenho só a agradecer as palavras, o apoio e o sentimento dos fãs de Moon que se aventuraram comigo nesta Saga e que tanta força me deu para conseguir fazer isto sem me e vos envergonhar.
Um abraço pirata!
Fernando Ribeiro"
terça-feira, julho 08, 2008
Music Box
Enquanto o tempo espera que passe, eu penso. Estou a pensar no Domingo que passámos no refúgio com a Mel. A Mel é quem nos fotografou para o próximo disco. Estou a pensar nela.
Estive com a Rosa. A Rosa impressionou-me muito mesmo. É missionária em Moçambique há 34 anos. Tem 64. Quero ser como ela, quando for crescida. Sou uma amostra, por enquanto. Estou a crescer. Sei porque dói. Dói muito, crescer. Cresce-se com as amolgadelas que um coração apressado provoca na minha caixa de ar que dá voz ao coração apressado em viver. A infernal Music Box que respira dentro de mim e que eu deveria ousar calar para todo o sempre em busca de um novo mundo.
Estive com a Rosa. A Rosa impressionou-me muito mesmo. É missionária em Moçambique há 34 anos. Tem 64. Quero ser como ela, quando for crescida. Sou uma amostra, por enquanto. Estou a crescer. Sei porque dói. Dói muito, crescer. Cresce-se com as amolgadelas que um coração apressado provoca na minha caixa de ar que dá voz ao coração apressado em viver. A infernal Music Box que respira dentro de mim e que eu deveria ousar calar para todo o sempre em busca de um novo mundo.
sábado, julho 05, 2008
Se, depois de eu morrer...
Se, depois de eu morrer...
Se, depois de eu morrer, quiserem escrever a minha biografia,
Não há nada mais simples.
Tem só duas datas --- a da minha nascença e a da minha morte.
Entre uma e outra todos os dias são meus.
Sou fácil de definir.
Vi como um danado.
Amei as coisas sem setimentalidade nenhuma.
Nunca tive um desejo que não pudesse realizar, porque nunca ceguei.
Mesmo ouvir nunca foi para mim senão um acompanhamento de ver.
Compreendi que as coisas são reais e todas diferentes umas das outras;
Compreendi isto com os olhos, nunca com o pensamento.
Compreender isto com o pensamento seria achá-las todas iguais.
Um dia deu-me o sono como a qualquer criança.
Fechei os olhos e dormi.
Além disso fui o único poeta da Natureza.
Alberto Caeiro
Se, depois de eu morrer, quiserem escrever a minha biografia,
Não há nada mais simples.
Tem só duas datas --- a da minha nascença e a da minha morte.
Entre uma e outra todos os dias são meus.
Sou fácil de definir.
Vi como um danado.
Amei as coisas sem setimentalidade nenhuma.
Nunca tive um desejo que não pudesse realizar, porque nunca ceguei.
Mesmo ouvir nunca foi para mim senão um acompanhamento de ver.
Compreendi que as coisas são reais e todas diferentes umas das outras;
Compreendi isto com os olhos, nunca com o pensamento.
Compreender isto com o pensamento seria achá-las todas iguais.
Um dia deu-me o sono como a qualquer criança.
Fechei os olhos e dormi.
Além disso fui o único poeta da Natureza.
Alberto Caeiro
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